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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, agosto 15, 2013

E nós admirando essa maravilha da engenharia do oriente...








Mensagem original
 
Assunto:  "Esgoto" de Dubai!
 
Em Dubai esqueceram-se de um "pequeno" detalhe.

Isto não só é hilariante, mas também inacreditável. O moderno mundo árabe! Já viram as maravilhas arquitetónicas de Dubai.

No entanto, nenhuma delas está ligada a um sistema de esgotos!

O vídeo de dois minutos (abaixo) mostra uma fila de caminhões de cocô e > nunca mais chega ao > final. O que pensou essa gente? No mar não dá para jogar!

Uma quantidade enorme de dejectos é gerada pelos novos arranha-céus e > não há lugar para os descartar.

A lógica do camelo parece ser a resposta > certa! Reciclagem?

Dubai não tem um sistema de esgotos para todos os grandes edifícios > novos,assim têm que > transportar tudo em caminhões-tanque.

Vejam o número de caminhões-tanque que estão à espera para despejar a "carga".  > Inusitado, não acha?. Eles esperam dias para descarregar.

Pensávamos que com a construção de todos estes arranha-céus gigantes, > teriam capacidade de fazer uma rede de esgoto para o deserto. É mais barato levar de caminhão para os buracos do deserto. Dinheiro e gasolina eles tem demais!

Pensavámos que aqueles prédios com belíssimo aspecto foram > construídos com um sistema bem planeado de saneamento, mas isso não é > verdade!
Por favor, abram o link abaixo:

Please watch the following link:

http://www.youtube-nocookie.com/embed/-pQdjwliLMA?rel=0
 

Outro texto, para dar mais crédito ao absurdo:
Grande arranha-céu de Dubai não tem sistema de esgoto.
 

Burj Khalifa tem precário método para levar os dejetos do edifício até as usinas de tratamento.
 
Quando olhamos as grandiosas imagens da cidade de Dubai e do Burj Khalifa, um dos maiores prédios do mundo, a impressão que fica é de uma cidade extremamente luxuosa e cosmopolita. Porém, o município localizado nos Emirados Árabes Unidos enfrenta um grande problema de infraestrutura: a falta de um sistema de esgoto para suprir seus grandes edifícios.
 
Segundo Kate Ascher, autora do livro The Heights: Anatomy of a Skyscrapper, que explora o mundo dos grandes arranha-céus, a solução é utilizar caminhões para retirar as quase 15 toneladas de esgoto produzidos todos os dias no Burj Khalifa. Todos os dias, dezenas de veículos do tipo são carregados com os dejetos e seguem para usinas de tratamento de esgoto, onde aguardam em filas para entregar sua fedorenta carga.
 
O mesmo vale para todos os outros prédios da cidade, afirmou Ascher em entrevista ao programa de rádio americano Fresh Air. Ela conta também que os caminhões de esgoto chegam a ficar mais de 24 horas aguardando a vez para descarregar e, na maioria das vezes, precisam retornar diretamente ao Burj Khalifa para coletarem mais dejetos.

*JoãoC.M. 

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