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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, setembro 29, 2013

Exjefe de policía secreta del dictador Pinochet se suicidó este sábado


El general Odlanier Mena, de 87 años, estaba condenado
a seis años de presidio por la muerte de tres militantes
socialistas, en 1973.
(Foto: Elcomercio.pe)
El exdirector de la Central Nacional de Informaciones (CNI), Odlanier Mena, quien trabajó durante la dictadura militar en Chile en 1973, se suicidó este sábado de un disparo en la sien, a pocas horas de materializarse un traslado de la cárcel donde estaba a otra.

Fuentes policiales informaron que Mena se encontraba en su domicilio gozando de un beneficio de fin de semana, siendo el único de diez internos que contaba con dicho privilegio en el penal Cordillera, ubicado en el oriente de Santiago (capital) .

El portal emol.com, reseñó que fuentes cercanas a la Fiscalía, informaron que el deceso se produjo en horas de la mañana en su domicilio. Al lugar acudió “el fiscal de la zona oriente Roberto Contreras para constatar si efectivamente se trató de un suicidio o si hay participación de terceras personas” destaca el medio.

Por su parte, el teniente de Carabineros, Claudio Rojas, detalló en una emisora radial local que Mena estaba en su departamento "acompañado de su esposa y familiares", pero se quitó la vida en la escalera de servicio del edificio.

La CNI era denominada la policía secreta durante la dictadura de Augusto Pinochet. Mena era el general y exjefe de la mencionada central policial. Con 87 años, fue condenado por la muerte de tres militantes del Partido Socialista por el caso conocido como Caravana de la Muerte.

El pasado jueves, el presidente de Chile, Sebastián Piñera, anunció el cierre del penal Cordillera, en Santiago y que serán trasladados a otra prisión especial para violadores de los derechos humanos, situada a 35 kilómetros al norte de Santiago.

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