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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, setembro 27, 2013

Senado aprova o parto humanizado no SUS

Credito da foto: Carol Dias Fotografia
Um grande benefício das mulheres, dos bebês e das famílias este é o grito de comemoração entre os militantes em favor do parto humanizado no Brasil!
Hoje todos os militantes em favor do SUS, do parto humanizado comemoram a aprovação  do projeto de lei que prevê parto humanizado no SUS na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Isto ainda requer a aprovação dos deputados federais da medida que altera a Lei Orgânica da Saúde.
Mas já comemoramos que a partir disso  todos os profissionais e estabelecimentos da área de saúde mantidos pelo governo terão que oferecer um tratamento humanizado a gestantes e recém-nascidos.
Veja a matéria na íntegra publicada na Agência Brasil:
A notícia esta sendo amplamente divulgada na imprensa, o que é uma boa pressão para que os deputados aprovem a alteração da lei orgânica da saúde.
Os grande militantes em favor do parto humanizado no Brasil, seguem na luta até que seja aprovado, bem como atentos as definições de parto humanizado que deverá ser detalhado para que não haja distorções.
Seguimos mais fortes, mas seguimos na luta!
Rede Cegonha, ReHuNa (Rede pela Humanização do Parto e Nascimento), movimento da Parto do Princípio e cada uma e cada um que acredita que é possível fazer mudanças sociais, mudando a forma de nascer seguimos em rede com vocês!
Patrícia S C Silva
*http://www.redehumanizasus.net/66019-senado-aprova-o-parto-humanziado-no-sus
*alicebevilaqua

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