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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, setembro 19, 2013

E a ONU, essa organização tão inútil, para que serve mesmo?



                        Nem a mídia amiga de Israel suporta tanta arrogância

Israel diz que não vai ratificar o tratado de não-proliferação de armas químicas, não vai se livrar de seu arsenais de bombas de fósforo e urânio enriquecido e muito menos de suas bombas atômicas.

E agora?

Levando-se em conta que Israel é uma nação invasora e ocupante, que país fronteiriço pode sentir-se seguro?

E alias, por falar em fronteiras, alguém pode informar onde ficam as fronteiras de Israel?

Por enquanto, Israel ocupa três países vizinhos: Síria, Líbano e Palestina.

Por enquanto três países.

E amanhã qual será o quarto?

A História ensina que uma nação que deve sua existência à violência, somente pela violência deixará de existir.

Quantos massacres mais Israel precisará efetuar para que a humanidade tome providências?

                               Escola palestina atacada com bombas de fósforo

E a ONU, essa organização tão inútil, para que serve mesmo?

Desde a sua criação, não conseguiu evitar uma guerra sequer, não conseguiu realizar nenhum trabalho sério e ao que tudo indica, foi criada apenas para gerar o estado de Israel.

Um país europeu em solo asiático.

Que só trouxe miséria, opressão e brutalidade.

Perguntem aos palestinos.
                       E ouçam o que o presidente Hugo Chávez diz

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