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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, agosto 19, 2015

MANIFESTAÇÕES POPULARES NO BRASIL DE 16 de agosto de 2015 

MANIFESTAÇÕES POPULARES NO BRASIL EM 16 de Agosto de 2015. Ao povo brasileiro:  Fui às manifestações apoiar a União do povo em prol de melhoras e defender a continuidade da #OperaçãoSatiagraha onde tudo começou.
MANIFESTAÇÕES POPULARES NO BRASIL EM 16 de Agosto de 2015.
Ao povo brasileiro:
Fui às manifestações apoiar a União do povo em prol de melhoras e defender a continuidade da #OperaçãoSatiagraha onde tudo começou.
Ao povo brasileiro:
Fui às manifestações apoiar a União do povo em prol de melhoras e defender a continuidade da #OperaçãoSatiagraha onde tudo começou.
Porém gostaria de deixar claro meu posicionamento sobre o Impeachment. Muitos problemas que o país passa hoje não são todos por culpa da atual Presidente, enfrentamos hoje uma crise econômica que advém em grande parte da crise Política, que se acentuou também devido ás denúncias da Operação Lava Jato, por causa do desmantelamento de pactos de silêncio e conivências.
Grandes nomes envolvidos nos esquemas corruptos da lava a jato necessitam de um alívio, nomes que possuem grande influência, a ponto de silenciar bocas e documentos. Desta maneira um escândalo com um impeachment limparia a barra desses grandes nomes, deixando a culpa para a atual Presidente.
Vale lembrar que a economia sofre hoje também por causa de ações que foram tomadas nos governos anteriores tanto do PSDB como do PT. Não estou defendendo o governo atual pois quero mudanças também, porém um impeachment neste momento político só acobertaria os verdadeiros culpados, além do que, o poder administrativo do país já se encontra nas mãos de alguns partidos políticos. A Presidenta Dilma ampliou o diálogo e não foi em troca de nada que o Senado Federal apresentou uma Agenda Brasil de governabilidade.
Portanto, quais mudanças no governo teríamos se Dilma saísse? forças conservadoras continuariam no Poder e ainda traria aparência de melhoras, mas quando a situação piorasse novamente colocariam a culpa nos resquícios do governo atual.
A Dilma tem sofrido pressões para renunciar ou cassar o seu mandato, entretanto o mesmo sistema que tenta derruba-la vai continuar operando de maneira mais sórdida que a história política já conheceu.
Os movimentos sociais e o Povo na rua em busca de melhoras nas condições para o Brasil tem meu apoio incondicional, porém precisamos aprender a enxergar caminhos eficazes com a capacidade de transformação e preparar para as futuras gerações.
É necessário compreender como as mazelas e a corrupção foram instaladas nos Poderes da República, para então punir os culpados e recuperar o dinheiro público desviado!
Por final ressalto ainda, que a Presidenta Dilma não substituiu o Ministro da Justiça José Eduardo Cardoso, o Diretor Geral da Polícia Federal Delegado Leandro Daiello, os Delegados que presidem as investigações da#OperaçãoLavaJato e reconduziu agora para um segundo mandato o Procurador Geral Rodrigo Janot.
Acredito que as vozes das ruas dos mais diversos seguimentos ideológicos e sociais sugerem mais responsabilidades com a coisa pública e o fortalecimento das instituições no cumprimento da lei e da ordem democrática.
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