Páginas
Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
segunda-feira, junho 07, 2010
A arrogância continua da Rainha dos USA
A obsessão de Hillary Clinton
Enviado por luisnassif, seg, 07/06/2010 - 08:08
De Tomás Rosa Bueno
O artigo a seguir foi escrito originalmente em inglês, e fez tanto sucesso que foi traduzido até para o russo, num tom um tanto mais malcriado que o meu, menos de duas horas depois de publicado. O original está aqui <> , e a tradução russa, permitindo-me o cabotinismo descarado, está aqui . E aqui, a minha tradução:
Madame Clinton tem mais um ataque de síndrome de Tourette
Hillary Clinton, a dama dos miolos de ferro, disparou mais uma saraivada de comentários muito diplomáticos e muito corteses antes de visitar um país que presta muita atenção no que ela diz. No ano passado, antes de vir ao Brasil para vender a sua pacotilha de sanções, achou que seria uma boa idéia para ameaçar os brasileiros para que aceitassem os conselhos dela , ou sofressem as consequências. Agora, sai xingando de novo antes mesmo de subir ao avião.
Hillary Clinton está tão obcecada com as sanções contra o Irã, que só agora está acordando para uma informação dos serviços inteligência dela devem ter sabido há dias, posto que vem circulando na internet há pelo menos uma semana: o Irã parece estar prestes a anunciar que irá suspender o enriquecimento de urânio a 20% tão logo o acordo de troca de combustível nuclear que fechou com a Turquia e o Brasil seja oficialmente aceitado pelo Grupo de Viena. E está tentando antecipar-se ao anúncio, que será mais um prego no caixão das sanções ", descartando-o de antemão como “um truque".
Se o Irã atirar todo o seu equipamento de processamento de combustível nuclear no Golfo Pérsico e jurar nunca mais olhar para uma centrífuga de novo, a Sra. Clinton chamaria isso de "um truque" e pediria sanções ainda mais “duras".
O que deveria preocupar agora a Sra. Clinton é se conseguirá ser recebida por algum funcionário de alto nível no Brasil, depois das suas observações insultuosas sobre o acordo de troca de combustível nuclear negociado pelo Brasil e pela Turquia com o Irã – “outro truque”, segundo ela. O Brasil deve estar agora pensando numa maneira de encontrar um equilíbrio entre a preservação da sua relação amigável com os EUA e tratar a Hillary Clinton como ela merece, e ela pode considerar-se com sorte se conseguir encontrar-se com o Samuel Pinheiro Guimarães, se tanto, em Brasília. Poderá então explicar (porque os brasileiros com certeza perguntarão) porque os EUA estão tão empenhados em aprovar sanções contra um país que vem demonstrado disposição para negociar, desde que seja tratado com o respeito que merece, em vez de ser *mandado* aceitar tudo o que a outra parte quer antes mesmo de começar as negociações. Mas se ela não conseguir manter o resto das suas observações arrogantes para si meama antes de chegar, arrisca-se a ser recebida na pista do aeroporto por um terceiro-secretário de cara azeda que vai ouvir as diatribes dela e despachá-la de volta ao avião com destino à próxima parada.
A NOVA INFÃMIA DO ESTADO NAZI-SIONISTA
O assassinato de 9 inocentes que iam levar socorro à população sitiada de Gaza é mais um crime do estado nazi-sionista.
O regime do apartheid imposto pelo estado judeu ao martirizado povo palestino é um crime continuado no tempo.
A impunidade com que o estado judeu comete as suas infâmias só acontece devido ao beneplácito dos governos ocidentais.
div>
Os crimes destes judeus hitlerianos verificam-se porque contam com o apoio do imperialismo americano e do sub-imperialismo europeu.
É um dever dos cidadãos dignos do mundo todo levantar um brado de protesto contra tais atentados de lesa humanidade.
.
Uma t-shirt ostentando uma palestina grávida sob uma alça de mira e a inscrição "Um tiro duas mortes". Foi a imagem escolhida por snipers (atiradores de elite) da infantaria israelense. Outras t-shirts exibem bebés mortos, mães a chorarem sobre os túmulos dos seus filhos, armas apontadas a crianças e mesquitas bombardeadas. Há uma loja em Tel Aviv especializada em imprimir as ditas t-shirts e cada pelotão escolhe a imagem que vai usar. As atrocidades praticadas pela entidade nazi-sionista já não são escondidas – são mesmo exibidas.
do Luis Nassif
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário