Oliver Stone grava vídeo de apoio a Dilma
3 de junho de 2010
Dilma Rousseff, ganhou nesta terça-feira, 1º, do cineasta norte-americano Oliver Stone, um vídeo de um minuto e 31 segundos com elogios à Dilma. Diretor de filmes de sucesso como Platoon, Nascido em 4 de Julho e JFK, Stone reuniu-se com a petista por mais de uma hora, em seu comitê de campanha, em Brasília.
Na avaliação do cineasta, que se encontrou pela primeira vez com Dilma, Dilma é uma pessoa "muito inteligente'', com uma "mente brilhante", além de "focada" e saber "tudo de energia e de economia". "Ela é dedicada ao desenvolvimento e à continuidade do projeto Lula", afirmou Stone, no vídeo de propaganda de Dilma.
O cineasta também exalta as qualidades do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em especial a participação do Brasil na tentativa de promover um acordo nuclear entre Irã e as grandes potencias mundiais. "A situação do Irã poderia se tornar outro caso como o Iraque. Me parece que os Estados Unidos estão interessados em outra marcha para a guerra. Eu adoro o que o Lula e o Brasil estão fazendo", disse Stone.
A passagem de Stone pelo Brasil para promover o documentário Ao Sul da Fronteira foi relâmpago. Ele não tinha visto de entrada no Brasil e ficou retido por horas na alfândega de São Paulo. O documentário é sobre sete presidentes da América Latina, com destaque para o venezuelano Hugo Chávez, de quem o cineasta se diz admirador. Stone prometeu enviar a petista uma cópia do documentário.
Além de gravar o vídeo com elogios à petista, Stone conversou com Dilma sobre seu novo filme Wall Street 2, que será lançado em setembro e abordará a recente crise financeira mundial.Estado
Oliver Stone dá um passa fora na Uol, que diz que foi atacada
Uol; Uma das principais críticas em torno do filme aqui no Brasil é de que "Ao Sul da Fronteira" traz uma visão pronta, quase uma tese.
Oliver Stone - É claro que vão dizer isso. O filme vai ser politicamente criticado. São meios de comunicação muito fortes e poderosos. Se ficar estabelecido que eles não gostam de Chávez ou de Lula, certamente perseguirão o filme, é inevitável. Não posso me importar com isso. O filme é destinado aos 80% de pessoas que não são representados nesse tipo de filme, os 80% que foram beneficiados pelas políticas desses novos líderes. E por falar nisso tivemos uma tremenda exibição do filme em Cochabamba, na Bolívia, com seis mil pessoas. Nunca na minha vida estive numa sala com seis mil pessoas vibrando e aplaudindo. E também na Venezuela, com três mil pessoas. É algo para ser visto. É preciso entender que os filmes existem para as pessoas. E elas meio que ficam enterradas, escondidas. Especialmente os pobres, que não são ouvidos. E esses líderes representam uma mudança. Leia
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