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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, junho 03, 2010

Esta facil de perceber o Estado Sionista de Israel é um braço armado dos EUA no oriente medio e colonia nada mais.










Cenas de protestos de judeus ortodoxos no mundo contra o Estado sionista de Israel

por Maria Frô


Repare bem, você tem visto cenas como esta na imprensa brasileira? Possivelmente não, mas no mundo todo os judeus não sionistas (como o resto da humanidade) condenam o Estado Sionista de Israel e ocupam as ruas para condenar e protestar contra o massacre em Gaza.

Em junho do ano passado eles também saíram às ruas para protestar contra as celebrações dos 60 anos do Estado de Israel. Para estes judeus ortodoxos o Estado de Israel é ilegal e imoral, a Torá e o Talmud condenam a formação de um estado judeu, assim como reconhece o direito dos palestinos de viverem em sua própria terra. As fotos a seguir mostram-nos (como inúmeros textos de lideranças judias que publicamos aqui), que há resistência dos judeus não sionistas no mundo todo contra as inúmeras violências de Israel também é cotidiana. Observação: todas as imagens foram recolhidas de: Neturei Karta International: Judeus Unidos contra o sionismo
Judeus ortodoxos anti-sionistas de Jerusalém reúnem-se com lideranças árabes em protesto contra a demolição de lares palestinos, 28 de julho de 2008
O que será que a imprensa brasileira diria se um palestino ou qualquer outro que não fosse judeu portasse um cartaz com esta mensagem? Certamente seria acusado de anti-semita. Será que é por isso que não vemos essas demonstrações na imprensa? Jerusalém, 28 de julho de 2008. O cartaz prega o fim do Estado de Israel o fim da brutalidade sionista de árabes e judeus!
O cartaz convoca as organizações de direitos humanos para intervir imediatamente e socorrer os irmãos palestinos do cativeiro dos sionistas. Protesto com a demolição de lares palestinos em Jerusalém, 28 de julho de 2008.

O cartaz afirma: sionistas não são judeus!

22 de setembro em Nova York: apelo ao presidente iraniano que respeito o judaísmo e condene o sionismo.

Este cartaz radicaliza, segundo os judeus ortodoxos de Nova York a solução para a paz é o desmantelamento do Estado de Israel. Atentem que sempre usam Israel entre aspas, numa clara demonstração que este não é um Estado legítimo para os judeus.

Em Toronto, Canadá, os judeus ortodoxos condenam o Estado de Israel denominando-o de assassino e ladrão, que a formação deste estado é um desastre contra a humanidade; o outro cartaz afirma que o judaísmo rejeita o Estado Sionista de Israel e suas atrocidades.

Em Durban, África do Sul, rabino explica para uma platéia a diferença entre judaísmo e sionismo condenando o segundo e afirmando que os sionistas não são judeus.

O protesto em Durban foi ecumênico lideranças religiosas judias e muçulmanas discursaram conjuntamente mostrando que é uma falácia que essas religiões não podem conviver pacificamente.

Vários rabinos ortodoxos condenam o uso que os sionistas fazem do Holocausto para justificarem suas atrocidades contra os palestinos e acusarem todos que condenam as ações de Israel como anti-semitas. A manchete em espanhol afirma: O Estado de Israel explora o holocausto.

Dia 29 de dezembro 2008,
na Trafalgar square
, em Londres, judeus seguram a bandeira da Palestina e afirmam nos cartazes que Israel é um Estado de terror.

Londres: os judeus autênticos não celebram os 60 anos da criação do Estado de Israel ao contrário, para eles são 60 anos de ocupação/invasão sionista da terra sagrada.



Lembrem-se da vergonha de Israel: isolamento dos palestinos que tornam crianças inocentes prisoneiras, fazem de Gaza a maior prisão a céu aberto.

Nova York, 28 de dezembro de 2008: Israel não tem o direito de falar pelos judeus

Em Nova York, 28/12/2008, ao lado do mapa da Palestina (pintado com as cores da bandeira Palestina) hoje Estado de Israel, o cartaz afirma que judeus autênticos jamais reconhecem a legitimidade do Estado de Israel.

Também em Nova Iork o cartaz afirma: Judaimos e sionismos são extremos opostos.

Nova York: o cartaz afirma que é mandamento da Torá que os palestinos tenham direito a autodeterminação de seu povo, governo, terra e país.

Nova York: Estado de israel não representa o mundo judaico

Nova York: Nós somos contra o Estado de Israel, porque nós somos judeus

Nova York: Palestinos e judeus são povos irmãos

Manifestação em Washington DC: um dos cartazes diz: Leiam o Taldmud, segundo suas leis os judeus são proibidos de criarem um Estado próprio

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