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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, junho 08, 2010

Quem é a favor da civilização e da Paz se manifesta



Maldito seja o Estado de Israel
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, acusou os Estados Unidos de “patrocinarem o terrorismo” de seu “aliado Israel” e chamou o país de “genocida” pelo “massacre que cometeu” contra uma frota de navios que levaria ajuda humanitária à Faixa de Gaza.

“Maldito seja o Estado de Israel!”, disse Chávez.

O estadista criticou a “dupla moral” do presidente Barack Obama, afirmando que o norte-americano só “condena o terrorismo quando não é cometido por seu Governo ou por seus aliados – como Israel”.

“Eles nos acusam de patrocinar o terrorismo. São eles que o fazem”, afirmou o líder, em ato oficial transmitido em cadeia nacional de rádio e televisão.

Chávez ressaltou que “tudo é permitido a Israel”, porque é um “aliado dos EUA”, e pediu à população que imaginasse por um momento que o episódio de Gaza tivesse ocorrido na Venezuela. “Já teríamos sido invadidos”, afirmou.
Acrescento este vídeo de 2009, que retirei do blogue O Pensador da Aldeia, no qual, Chávez repudia o genocídio do povo palestino pelo governo sionista de Israel. Uma bela lição para a hipócrita "comunidade internacional"!

do Com texto livre

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