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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, junho 09, 2010

USA querem guerra pra faturar, os ricos pagam mais impostos a dama de ferro quer


EUA FLERTAM COM MAIS UMA GUERRA. O IMPÉRIO TEM SEDE DE SANGUE

Hillary diz que sanções da ONU serão as mais duras que o Irã já enfrentou.

OS RICOS DO BRASIL CONCORDAM ?

Hillary Clinton defende impostos mais altos para os ricos na América Latina.

A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, defendeu nesta terça-feira que os países da América Latina deveriam impor alíquotas de imposto mais altas sobre os ricos, alegando que o crescimento econômico e a competitividade da região dependem disso.

Hillary disse que a evasão fiscal entre os mais ricos no hemisfério ocidental é inaceitavelmente alta e prejudica esforços para construir a tão necessária infraestrutura, como estradas, pontes e plantas de energia. O problema também impede os países americanos de reduzir a pobreza e melhorar o sistema de saúde, segundo Hillary.

A americana afirmou que não pretende incitar as divisões de classes sociais, mas reiterar a importância de todas as pessoas pagarem uma parcela justa.

As declarações foram feitas em discurso em Quito, capital do Equador, para expor as novas diretrizes da política norte-americana para a América Latina.

Hillary permanece em viagem na região até quinta-feira, com passagem pela Colômbia e Barbados.

do Aposentado Invocado

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