O que estão fazendo com a Grécia fizeram com o Brasil no governo FHC
O que esses sanguessugas safados estão fazendo com a Grécia fizeram com o Brasil no governo FHC.Eu já postei aqui uma matréria sobre o livro A Melhor Democracia Que o
Dinheiro Pode Comprar, do repóter investigativo Greg Palast.No aludido livro, Palast afirma que Robert Rubin, secretário
do Tesouro americano "governou de fato como presidente do Brasil sem
precisar
perder uma única festa em Manhattan’.Segundo Palast, isso era um sonho,
desde criancinha, de Robert Rubin. Diz, ainda, Palast, que Rubin ajudou a
manter a moeda brasileira em alta costurando o
apoio de organismos internacionais ao País. O real, que seria
desvalorizado
pesadamente logo depois da vitória eleitoral, escreve Palast,
‘permaneceu em
alta antes da eleição porque os Estados Unidos deixaram clara sua
intenção de
substituir as reservas perdidas por um pacote de empréstimos do FMI’.E ainda esses tucanos corruptos dizem que estabilizaram a moeda.Uma ova!
São Paulo – O novo pacote de ajuda à Grécia impõe ao país uma perda de
soberania ainda maior que o primeiro conjunto de medidas, liberado no
segundo semestre do ano passado. Agora, no momento em que o país já
obrigou os cidadãos à perda de salários e de direitos previdenciários, a
conta bancária de 130 bilhões de euros será controlada pela “troica”, o
grupo formado por Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central
Europeu e União Europeia.
A medida significa que o pagamento da dívida será feito antes que se
cumpram os deveres com as contas nacionais, os salários de servidores
públicos e as pensões dos aposentados. A liberação, a conta-gotas,
dependerá da saúde financeira demonstrada pelo governo grego, que pode
ter de aceitar a nomeação de um comissário estrangeiro com direito de
veto em cada um de seus ministérios, em detalhes que serão conhecidos
nos próximos dias.
Na segunda-feira (20), após treze horas de conversas, os representantes
da União Europeia celebraram o acordo para o fechamento do pacote que,
por ora, afasta o risco de que a Grécia deixe a zona do euro, processo
que poderia levar à desintegração do bloco. A outra alternativa era a
suspensão do pagamento da dívida, com possível declaração de moratória, e
um efeito de contágio nos mercados europeus.
Os pacotes liberados até agora somam uma cifra próxima a 300 milhões de
euros, ainda incapaz de recolocar a economia grega nos trilhos após
quatro anos de recessão. Como tem insistido o governo brasileiro, a
receita imposta pelo FMI e pela União Europeia às nações em crise levará
a ainda mais problemas, já que aposta em um ciclo de corte de direitos
sociais em troca de uma suposta melhora do caixa. Na visão de Dilma
Rousseff, o remédio é equivocado, uma vez que abre mão do crescimento
econômico, o que poderia levar a um aumento da arrecadação e abrir
caminho para o pagamento das dívidas astronômicas.
Os líderes europeus têm preferido trabalhar com a perspectiva de um
quadro de baixo crescimento, ou mesmo de recessão, durante alguns anos,
acreditando que este é o caminho para voltar a equacionar a relação
entre dívida e Produto Interno Bruto (PIB). Até 2020, os débitos gregos
terão de baixar ao equivalente a 120% do PIB. O problema é saber qual
será o tamanho da economia grega até lá, dado que o país não consegue
sair da recessão.
Nos últimos meses, a exemplo de outras nações da região, explodiram na
Grécia protestos de estudantes e trabalhadores contra as condições
impostas pelo FMI. Na negociação do pacote anterior, o primeiro-ministro
George Papandreou, que cogitou convocar a população a votar nos ajustes
impostos externamente, foi obrigado a renunciar. Em seu lugar entrou
Lucas Papademos, um quadro técnico nomeado por influência da União
Europeia para conduzir o resgate da nação. Agora, porém, ele não parece
ter a total confiança dos líderes do bloco, que preferem assegurar-se de
que aplicarão os 130 bilhões de euros da maneira que desejam.
*Oterrordonordeste
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