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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, fevereiro 07, 2012

Obama assina decreto que reforça sanções contra Irã

O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou nesta segunda-feira um decreto mediante o qual se confiscarão todos os bens do Governo iraniano, entre eles, os do Banco Central do Irã (BCI) e outras entidades financeiras, informou a Casa Branca.
O comunicado do Governo americano acusa ao BCI de “práticas fraudulentas” com o fim de exceder os limites produzidos pelas sanções impostas pelos EUA e seus aliados.
O recente decreto proporciona mais liberdade às instituições americanas para confiscar as propriedades das entidades financeiras estatais do Irã ou as que pratiquem transações com as entidades sancionadas.
“Irã deve a partir de agora enfrentar um nível sem precedentes de pressões, levadas a efeito pelas sanções, e cada vez mais forte, aplicado pelos Estados Unidos e outros países”, assinalou o comunicado do Departamento de Tesouro dos Estados Unidos.
Nos últimos meses, EUA e seus aliados impuseram embargos sobre o petróleo e o setor financeiro da República Islâmica do Irã. As sanções americanas implicam as multas para as entidades financeiras e comerciais, seja nacionais ou estrangeiras, que violem os embargos sobre o Irã.
A União Europeia, também, impôs na segunda-feira passada, unilateralmente, um “embargo gradual” a compra de petróleo iraniano. Além disso, sancionou ao BCI, a venda de diamantes, ouro e outros metais preciosos ao Irã.
As autoridades iranianas têm sustentado reiteradas vezes que estas sanções não afetam a vontade de Teerã quanto ao desenvolvimento de seu programa nuclear pacífico.
Em alusão a postura da UE, o ministro de Petróleo da República Islâmica do Irã, Rostam Qasemi, anunciou, sábado passado, que Teerã está estudando uma forma de anular suas exportações de petróleo a certos países europeus.
Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)

Bomba iraniana: Não confirmam e nem desmentem

Sanguessugado do  Bourdoukan      
          Iran testa míssil que pode transportar ogivas nucleares
Tentei cinco fontes altamente informadas e nenhuma delas desmentiu ou confirmou a informação que me foi passada por um embaixador ( leia postagem abaixo).
Uma das fontes, que vive em Beirute, não ficou muito surpresa.
Pediu para que eu ficasse atento aos mísseis que o Iran está testando, principalmente os de longo alcance.
Não precisei perguntar a finalidade, basta ver o temor de Israel e de outros sátrapas dos Estados Unidos na região.
Se o Iran possui ogivas nucleares, ou não, isso vamos ficar sabendo ainda este ano.
Israel está a toda hora enviando recados de que vai atacar a terra de Xerxes, Artaxerxes e Dario.
Mas se de fato vai atacar isso deve ocorrer um pouco antes das eleições nos Estados Unidos.
Porém, com ou sem eleição nos Estados Unidos, o estado sionista poderá acabar no limbo se atacar e se de fato o Iran possuir ogivas nucleares.
Um país tem todo o direito de se defender.
Pelo menos assim reza a cartilha das Nações Unidas.
O problema dos dirigentes sionistas é a arrogância.
Acham que podem tudo.
E aí, a humanidade tem sua parcela de culpa.
Vejam o que acontece na Palestina.
Por muito menos o sistema do apartheid sul africano desapareceu.
No entanto, o apartheid israelense, alem de mais brutal, continua impune e fazendo vitimas.
E tudo isso graças ao apoio da tal democracia estadunidense que invade, ocupa e saqueia nações soberanas.
Em nome da democracia.
Democracia essa que produziu masmorras tenebrosas como Guantánamo, Abu Ghraib, Bagran e centenas de outras espalhadas pelo mundo.
Onde se pratica a arte da tortura impunemente.
A História ensina que o poder das armas sempre falou mais alto que o poder da razão.
Uma nação que não aprende isso está fadada a se tornar refém.
Está pedindo para ser  invadida e ocupada.
Vejam o que aconteceu com o Iraque, com o Afeganistão e  com a Líbia.
A Síria resiste. Até quando?
Resta agora esperar o desenrolar dos acontecimentos.
Terão os iranianos ogivas nucleares?
O tempo dirá.
*GilsonSampaio

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