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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, abril 29, 2012

Serra apresentou proposta curricular que obrigava a inclusão no ensino médio de aulas baseadas em revista da Abril



Serra deu R$ 34 milhões à revista  Veja quando era governador de SP

José Serra
Compra das assinaturas representava cerca de 25% da tiragem da Nova Escola


Um levantamento feito junto ao Diário Oficial do Estado de São Paulo mostra que o ex-governador José Serra, quando ocupava o cargo, pagou cerca de R$ 34 milhões ao longo de um ano ao Grupo Abril, responsável pela publicação da revista Veja.

A pesquisa feita pelo jornalista Altamiro Borges em 2010, do jornal Correio do Brasil, revela que o dinheiro era transferido do governo paulista para o grupo por causa da assinaturas de revistas.

Parte do dinheiro foi destinado para a compra de cerca de 25% da tiragem da Nova Escola e injetou alguns milhões nos cofres de Victor Civita, o empresário que controla a Editora Abril.

Além disso, na época, o tucano também apresentou proposta curricular que obrigava a inclusão no ensino médio de aulas baseadas nas edições do Guia do Estudante, outra publicação do grupo.

Caso Cachoeira e a Veja 

Nesta semana, gravações feitas pela Polícia Federal, à qual o R7 teve acesso, mostraram que Cláudio Abreu , ex-diretor da Delta Construções, deu orientações a um dos redatores-chefes da revista Veja, Policarpo Júnior, para produção de uma reportagem sobre Agnelo Queiroz (PT-DF).
Dias antes, foi publicada uma denúncia sobre a atuação do governador na operação Caixa de Pandora, que derrubou o antecessor e rival José Arruda (ex-DEM). 
Aparentemente, o grupo de Cachoeira tentava abastecer a revista com informações que interessavam a seus negócios. 

Entre o dia 29 e 30 de janeiro, membros do grupo discutiram a repercussão da matéria e usaram a história para pressionar o governo pelo cumprimento de uma promessa não identificada pelo inquérito da PF. 

Recentemente, Serra, atual pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, anunciou o jornalista Fábio Portela, ex-editor de Brasil da revista Veja, como coordenador de imprensa de sua campanha.
*Mariadapenhaneles 

Iraque deve receber primeiros caças F-16 no início de 2014




O Iraque deve receber os primeiros 24 dos 36 caças modelo F-16 que o país encomendou dos Estados Unidos no início de 2014, disse uma autoridade do governo à Reuters neste domingo. Durante o mandato do ditador deposto Saddam Hussein, a força aérea do Iraque era uma das maiores da região, com centenas de aeronaves principalmente de fabricação soviética. O Exército do país foi dissolvido após a invasão liderada pelos Estados Unidos em 2003.
Em julho passado, o primeiro-ministro iraquiano, Nuri Al-Maliki, dobrou o número de aviões de guerra que o Iraque havia planejado adquirir com o objetivo de fortalecer sua força aérea. A aviação militar do país foi colocada de lado durante um período prolongado em que o país dependeu de apoio aéreo dos Estados Unidos.
O diretor-adjunto do comitê de segurança e defesa do Parlamento, Iskander Witwit, disse que dois esquadrões da força aérea serão compostos a partir das primeiras 24 aeronaves.

*YAHOO

Vladimir Safatle: Esquerda sem medo de dizer seu nome

 

 

por Vladimir Safatle,
Há alguns anos, o cientista político André Singer cunhou o termo “lulismo” para dar conta do modelo político-econômico implementado no Brasil desde o início do século 21.
Baseado em uma dinâmica de aumento do poder aquisitivo das camadas mais baixas da população por meio do aumento real do salário mínimo, de programas de transferência de renda e de facilidades de crédito para consumo, o lulismo conseguiu criar o fenômeno da “nova classe média”.
No plano político, esse aumento do poder aquisitivo da base da pirâmide social foi realizado apoiando-se na constituição de grandes alianças ideologicamente heteróclitas, sob a promessa de que todos ganhariam com os dividendos eleitorais da ascensão social de parcelas expressivas da população.
O resultado foi uma política de baixa capacidade de reforma estrutural e de perpetuação dos impasses políticos do presidencialismo de coalizão brasileiro.
No entanto é bem possível que estejamos no momento de compreensão dos limites do modelo gestado no governo anterior. O aumento exponencial do endividamento das famílias demonstra como elas, atualmente, não têm renda suficiente para dar conta das novas exigências que a ascensão social coloca na mesa.
É fato que o país precisa de uma nova repactuação salarial. As remunerações são, em média, radicalmente baixas e corroídas por gastos que poderiam ser bancados pelo Estado. Por isso, é possível dizer que a próxima etapa do desenvolvimento nacional passe pela recuperação dos salários.
A melhor maneira de fazer isso é por meio de uma certa ação do Estado. Uma família que recebe R$ 3.500 mensais gasta praticamente um terço de sua renda só com educação privada e planos de saúde. Normalmente, tais serviços são de baixa qualidade. Caso fossem fornecidos pelo Estado, tais famílias teriam um ganho de renda que isenção alguma de imposto seria capaz de proporcionar.
Entretanto a universalização de uma escola pública de qualidade e de um serviço de saúde que realmente funcione não pode ser feita sob a dinâmica do lulismo, pois ela exige investimentos estatais só possíveis pela taxação pesada sobre fortunas, lucros bancários e renda da classe alta. Ou seja, isso exige um aumento de impostos sobre aqueles que vivem de maneira nababesca e que têm lucros milionários no sistema financeiro.
Algo dessa natureza exige, por sua vez, uma mobilização política que está fora do quadro de consensos do lulismo.Porém a força política que poderia pressionar essa nova dinâmica ainda não existe no Brasil. Ela pede uma esquerda que não tenha medo de dizer seu nome.
*VIOMUNDO

Novas escutas complicam ainda mais a situação de Perillo, Cabral e Gilmar Mendes


Cabral
Gilmar Mendes era amigo de Demóstenes Torres, que era amigo de Cachoeira, que era amigo de Cavendish, que era amigo de Cabral
O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), mandava recados para o chefe da organização criminosa chefiada pelo bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, oCarlinhos Cachoeira, por intermédio do senador Demóstenes Torres (ex-DEM). Os negócios da quadrilha não se resumiam ao império dos jogos de azar no Centro-Oeste do país, mas chegavam até o Supremo Tribunal Federal. À série de documentos vazados para jornais e revistas, que começou a ser divulgada logo após a prisão de Cachoeira, há três semanas, foi acrescentada, neste sábado, uma nova leva de escutas. A divulgação de fotos do governador fluminense, Sérgio Cabral (PMDB), em Paris, ao lado de Fernando Cavendish, dono da Delta Construções, empresa envolvida na CPMI doCachoeira, também chama a atenção da Polícia Federal (PF).
Entre os diálogos gravados com autorização judicial estava o telefonema de Demóstenes a Cachoeira:
O abraço de Demóstenes ao bicheiro deixou evidente, na realidade, uma face mais deformada no relacionamento entre os integrantes dos poderes Legislativo e Judiciário. A influência exercida por Demóstenes junto a altas patentes do Superior Tribunal Federal era usada na tentativa de influenciar decisões das cortes mais altas do país. Há pouco mais de um ano, após a prisão pela PF de 19 policiais militares no Mato Grosso do Sul durante a operação Sexto Mandamento, (“Não matarás”), todos envolvidos com um grupo de extermínio acusado de matar inclusive crianças, adolescentes e mulheres sem envolvimento com práticas criminosas, a ação de Cachoeira e Demóstenes para influir no processo judicial foi captada nas escutas telefônicas.
Em 3 de março de 2011, logo após a prisão dos PMs, o assunto mobilizouCachoeira e Demóstenes. Este foi portador de um pedido de Cachoeira ao governador Marconi Perillo, para que o chefe do Executivo goiano transferisse os policiais para um presídio em Goiânia. As gravações ilustram como o senador orientou o bicheiro no procedimento para ajudar os PMs acusados de assassinato.
“Eu tava com o Ronald hoje (…) o Estado interceder através do Ronald para puxar esse pessoal pra cá pra cumprir aqui”, diz Cachoeira.
“Ronald” era o Ronald Bicca, procurador-geral de Justiça de Goiás à época, e estava escalado para a tentativa de liberar os suspeitos. Ele seria auxiliado por ninguém menos do que o próprio senador, que já havia ocupado o cargo de procurador-geral do Ministério Público (MP) de Goiás e de secretário da Segurança do Estado.
– Eu já falei com a turma para dar o parecer favorável. Fica tranquilo – diz Demóstenes a Cachoeira, que pergunta quanto tempo levaria para que a situação fosse resolvida.
Demóstenes o tranquiliza e diz que será quando “assumir o moço”.
Passados oito desde o diálogo, Benedito Torres, irmão de Demóstenes, assumiu a Procuradoria-Geral do MP de Goiás. Em junho daquele ano, a Justiça autorizou a transferência dos 15 presos para o Centro de Custódia da Polícia Militar, em Goiânia e hoje, pouco mais de um ano depois da prisão, apenas um dos acusados continua preso. Os outros exercem atividades administrativas na PM.
Amizades encardidas
Enquanto o senador Demóstenes ainda ocupava o papel de defensor da moral e dos bons costumes no Congresso, ele e o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, faziam questão de aparecer juntos em ocasiões sociais, ao longo de uma década de amizade acima de qualquer suspeita. Ambos figuravam nas páginas políticas dos meios de comunicação enquanto discutiam temas de interesse nacional, como a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que visava reforçar o papel da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), entre outras.
“Até o dia em que vieram a público os fatos em torno do senador Demóstenes, autoridades públicas se relacionavam com naturalidade com o referido senador. Até então o senador era credor da respeitabilidade de que desfrutava”, desconversava na semana passada, em nota, o ministro Gilmar Mendes. Mas os ventos mudaram de direção. Nos quatro minutos de diálogo, gravados no dia 16 de agosto do ano passado, Cachoeira e Demóstenes falavam sobre a queda de Wagner Rossi (PMDB) do Ministério da Agricultura e sobre o ex-ministro José Dirceu (PT), até que o nome do ministro Gilmar Mendes foi à tona, em um processo a que responde a Companhia Energética de Goiás (Celg). Cachoeira comemorava a decisão do ministro favorável à companhia.
– Conseguimos puxar aqui para o Supremo uma ação da Celg aí. Viu? O Gilmar mandou buscar, deu repercussão geral pro trem aí – lembra Demóstenes.
Na véspera, Gilmar Mendes dissera no processo que o STF era o órgão competente para julgar uma disputa em que a Celg reclama indenização de R$ 1,2 bilhão da União, da Eletrobras e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O processo tramitava na Justiça Federal de Goiás, mas advogados da Celg recorreram ao Supremo por entender que a Corte era o foro adequado. Gilmar aceitou os argumentos da Celg.
“Há patente conflito federativo”, afirmou Gilmar em sua decisão, baseado em uma “jurisprudência do Supremo”. Ele também negou aos jornalistas que o procuraram ter tratado do assunto com Demóstenes.
Delta, Cabral e Perillo
As ligações entre os governadores Marconi Perillo e Sérgio Cabral (PMDB), do Rio de Janeiro, com o bicheiro e sua “organização criminosa”, segundo descrição do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ganham um ponto de apoio com a ascensão meteórica da Delta Construtora. O processo, encaminhado à CPMI do Cachoeira, em curso no Parlamento, deixa mais clara a ligação entre Perillo e a organização criminosa. Os grampeados falam em detalhes sobre a situação de diversos contratos da Delta.
A autorização para a remessa do inquérito ao Congresso foi concedida pelo ministro Ricardo Levandovski. Os dados poderão ser analisados também pela Comissão de Sindicância da Câmara dos Deputados, que investiga os parlamentares João Sandes Junior (PP-GO) e Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), pelo envolvimento com o Cachoeira.
A situação do governador fluminense também se torna mais delicada com a divulgação de uma série de fotos, em Paris, nas quais Cavendish aparece ao lado de Sérgio Cabral e secretários estaduais, entre eles o de Saúde, Sérgio Côrtes, aparentemente embriagado, em uma espécie de comemoração. Cabral e Cavendish partilham, além da amizade declarada por ambos, de um episódio nebuloso com a queda de um helicóptero em Trancoso, no Sul da Bahia, 17 de junho do ano passado, período em que a Delta recebeu do governo fluminense R$ 127 milhões sem licitação e mais R$ 420 milhões licitados.
O procurador-geral de Justiça do Estado do Rio arquivou o inquérito sobre o acidente e disse que governador pode ser amigo “de quem quiser” e que contratos da Delta com governo são legítimos Claudio Lopes mandou arquivar a investigação do Ministério Público Estadual sobre possíveis irregularidades nas relações de amizade do governador Cabral Filho com os empresários Fernando Cavendish e Eike Batista, ambos com negócios milionários com o governo fluminense. Após o estouro do escândalo em que Cavendish e Cachoeira aparecem como possíveis sócios no crime, Cabral desautorizou Lopes e disse que irá investigar os contratos milionários.

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*CORREIODOBRASIL

Código civil brasileiro prevê que sogra é para sempre, diz advogado


O dia da sogra, comemorado neste 28 de abril, pode despertar alegria em alguns e tristeza em outros. Mas, de acordo com o código civil brasileiro, independente dos desafetos pela mãe do cônjuge, a sogra é para sempre.
O artigo 1.595 do código civil afirma que "cada cônjuje ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo pela afinidade, são parentes legais". E isso não se extingue com o fim do casamento ou da união estável.
*Mariadapenhaneles

Blogueros Cubanos: 'un parlamento en una trinchera'



via Mary Romero @maryjc1609

Con la participación de más de 60 blogueros en representación de todas las provincias del país, durante los días 27 y 28 de abril de 2012 se celebró en la Universidad de Matanzas “Camilo Cienfuegos” el Encuentro de Blogueros Cubanos en Revolución.

Durante dos intensas jornadas se cumplieron los objetivos principales del encuentro: compartir experiencias sobre el uso de los blogs en la era de la Web 2.0 y crear mecanismos horizontales de coordinación entre los distintos proyectos blogueros del país.

Con un espíritu de integración basado siempre en el respeto a las diferencias e individualidades de cada participante, logramos complementarnos sin caer en facilismos, dogmas o esquemas preconcebidos. Conseguimos así un marco de socialización que nos permitió salir de la ambigüedad y el anonimato que propicia Internet y coordinar estrategias de trabajo que articulen nuestros proyectos ante los desafíos que tenemos los blogueros cubanos. Nuestra mayor fortaleza es nuestra diversidad de miradas e intereses; somos un país.

En este sentido, los participantes reunidos en el encuentro y caracterizados por su diversidad y juventud -un promedio de 34 años de edad- consideraron necesario declarar que:

1. Los blogueros cubanos nos identificamos con una tradición de pensamiento revolucionario, forjada en la lucha de jóvenes como Mella, Villena, Guiteras y el Che, entre otros.

2. Los mecanismos de participación que hemos logrado, servirán para –desde nuestras individualidades, intereses particulares y visión crítica– defender y perfeccionar el socialismo cubano.

3. Respetamos y promovemos el pensamiento crítico, necesario y útil para preservar nuestra condición de revolucionarios, con la premisa de que no es posible ser revolucionario fuera de la Revolución.

4. Apostamos por el respeto a la diferencia y por el debate franco; la verdad siempre es revolucionaria.

5. Exigimos la liberación y el regreso a la Patria de los Cinco Héroes, presos injustamente en cárceles de los Estados Unidos. Nos comprometemos a divulgar –con la mayor frescura y originalidad posible–, los elementos del caso, y a propiciar que su verdad llegue a los pueblos del mundo, y con mayor énfasis al norteamericano. Cada uno de nosotros podríamos ser uno de los Cinco, la lucha por ellos es la lucha por nosotros mismos.

6. Hemos creado una lista de discusión (email) que enlace a los participantes del encuentro y al resto de los blogueros cubanos en Revolución que por diversas razones no pudieron asistir, para lograr un nivel de integración y coordinación mayor que el actual, que nos permita funcionar organizadamente, sin crear dependencias innecesarias. El listado de los integrantes se les enviará por correo electrónico. (blogazoxcuba@gmail.com)

7. Hemos articulado un blog que sirva de “autopista bloguera” donde confluyan los titulares compartidos en las bitácoras de los participantes del encuentro y otros que deseen ingresar (mediante los canales RSS), para de esta forma brindar un panorama en tiempo real de los contenidos compartidos por los blogueros cubanos en la web. Su expresión en la web es el blog blogazoxcuba.wordpress.com

8. Apoyamos la celebración sistemática de otros encuentros de blogueros cubanos y la potenciación de contactos con twiteros y otras comunidades de Web 2.0

9. En correspondencia con las posibilidades tecnológicas reales del país compartimos la paulatina incorporación de universitarios y jóvenes a la blogosfera cubana de forma genuina y natural.

10. Condenamos el bloqueo del gobierno norteamericano, que condiciona las dificultades de conectividad y el acceso a la tecnología de las infocomunicaciones a la Isla.

11. Solicitamos a los Organismos de la Administración Central del Estado, que reformulen las disposiciones en uso que limitan la conectividad y el acceso a la web de la Instituciones del país, en aras de una mayor presencia de los cubanos en el ciberespacio.

12. Ratificamos el concepto del insigne martiano cubano, Cintio Vitier: somos y seremos “un parlamento en una trinchera”.



Sem a Veja, Cachoeira teria chegado a tanto?

 

Por Francisco de Assis

Comentário em resposta ao post "Usando a Veja para chantagem"

Caro Nassif

Este é o resumo: o que era a organização criminosa de Cachoeira em 2004, quando se associou a Veja com a gravação do Waldomiro, e o que era agora, quando foi desbaratada.

E esta é a questão: sem a Veja, teria chegado a tanto ?

Se o sr. Civita provar que não existe correlação entre o conluio com a Veja e o crescimento desta máfia, parabéns! Não será fácil, em tempos de internet, como bem sabe o Kamel e o Bolina, perdão Molina.


 

Governador Sérgio Cabral se explica

Com relação a imagens veiculadas no blog do ex-Governador Anthony Garotinho, o Governador Sérgio Cabral declara:

"Nunca neguei minha amizade com o empresário Fernando Cavendish. 
Jamais imaginei e, muito menos tinha conhecimento, que a sua empresa fizesse negócios com um contraventor no Centro-Oeste brasileiro. 
Quando assumi o governo, a Delta já era uma das maiores empreiteiras do Rio e do Brasil. 
Nunca na minha vida misturei amizade com interesse público. 

Levantamento feito pela Secretaria de Fazenda demonstra que no Governo anterior ao nosso, os investimentos totais foram de R$ 4 bi e 985 milhões. 
E a Delta recebeu por obras realiadas R$ 402 milhões. 
Já no nosso Governo, os investimentos totalizaram R$ 14 bi e 754 milhões. 
E a empresa recebeu R$ 1 bi e 176 milhões. 
Isso significa que a empresa teve no governo anterior uma participação de 8,07% no total investido. 
E, no nosso Governo, de 7,98%. 
A diferença é que mais do que triplicamos o valor investido pelo Estado. 
São dados do SIG-Sistema de Informações Gerenciais e do Portal de Transparência Fiscal. 

Vamos continuar realizando as mudanças na qualidade dos serviços públicos do Estado. 
Melhorando cada vez mais a vida do cidadão do nosso Estado. 
Conquistando reconhecimento internacional pela forma como gerenciamos o nosso Governo. 
E, sobretudo, trabalhando para o nosso povo que nos reelegeu com 68% dos votos no primeiro turno e sente, no seu dia-a-dia, a vida da sua família melhorar no Estado do Rio."

*esquerdopata

Merval é desinformado, burro ou desonesto?


 

Precipitado, Merval inocenta Policarpo e Veja 
Brasil 247

Vazamentos. Este é o título da coluna do jornalista Merval Pereira, publicada neste domingo no jornal O Globo. Claramente, o objetivo é limpar a barra da revista Veja e do seu diretor Policarpo Júnior, que se relacionava frequentemente com o bicheiro Carlos Cachoeira.
Merval diz que o inquérito completo da Operação Monte Carlo, vazado pelo 247, comprovaria a lisura das relações entre Veja e Cachoeira. Várias hipóteses podem ser levantadas: (1) Merval não leu o inquérito; (2) Merval leu e não compreendeu; (3) a defesa faz parte do pacto de não agressão firmado por Globo, Abril e Folha (leia mais aqui).
Até agora, o inquérito já revelou vários pontos que merecem ser discutidos pela imprensa séria:
1) Cachoeira produziu os filmes ilícitos do Hotel Naoum, publicados na revista Veja, com o objetivo de “incendiar a República”.
2) Cachoeira produziu a denúncia contra o ex-diretor do Dnit, Luiz Antônio Pagot, publicada na revista Veja, para favorecer a construtora Delta – aliás, foi a revista Época, da Globo, quem fez a denúncia de que Cachoeira se vangloriava de ter “colocado no r...” do Pagot.
3) Cachoeira e Demóstenes Torres tentaram provocar o impeachment do governador Agnelo Queiroz, com denúncias publicadas na revista Veja, por meio do “PJ” (Policarpo Júnior). Sobre isso, leia mais aqui.
4) “Poli”, outro apelido de Policarpo Júnior, também aparece no inquérito numa tentativa de “f...” um secretário de segurança pública.
No mínimo, Merval Pereira foi precipitado. No relatório, Policarpo Júnior aparece também com codinomes. Em alguns momentos, além de “Poli” e “PJ”, ele é chamado de “caneta”.
Mas, para o colunista da Globo, não há nada de anormal neste relacionamento entre um jornalista e um dos maiores contraventores que o Brasil já produziu. Eis o que diz o jornalista do Globo:
“Eles (os vazamentos) demonstram mais uma vez que o relacionamento de jornalistas da revista Veja com o bicheiro Carlinhos Cachoeira e seus asseclas nada tem de ilícito, ficando preservada, por tudo que se conhece até o momento, a tênue linha que separa a ética jornalística de atos que podem comprometê-la. O caso do jornal popular “News of the World”, que colocou seus diretores e proprietários no banco dos réus, é exemplar dessa diferença: lá os jornalistas contratavam arapongas para espionar celebridades e políticos. Aqui, até o momento está demonstrado que a revista se utiliza de gravações realizadas para revelar os escândalos da República.”
Ora, Merval. Aqui é muito pior: o bandido contratava os arapongas. As gravações – que Merval não define como legais ou ilegais - não eram realizadas para revelar escândalos da República. Mas, sim, para defender interesses comerciais privados, como os da construtora Delta ou do próprio Cachoeira.
Segundo Merval, o máximo que o inquérito revela é o tratamento “íntimo” do bicheiro com o jornalista e o pedido de uma notinha.
Na posição que ocupa, de principal articulista da Globo, Merval, membro da Academia Brasileira de Letras, acaba de chancelar a associação entre o crime e a imprensa.

*Esquerdopata