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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, abril 26, 2012

Grupo Brics pone fecha a fundación de su propio banco


La sede principal estará en Sudáfrica


Ciudad del Cabo, abril 26 - El grupo Brics (Brasil, Rusia, India, China y Sudáfrica) anunció este miércoles que en 2013 estará funcionando un banco con capitales de los países que integran el bloque.

El anuncio fue realizado por la ministra surafricana de Relaciones Exteriores, Maite Nkoana-Mashabane, que agregó que la entidad tendrá su sede en Sudáfrica y será inaugurada en el primer trimestre del próximo año.

La funcionaria no informó cómo se recibirán los fondos para el banco e indicó que la entidad tendrá el objetivo de financiar obras de infraestructura.

Mashabane señaló que el nuevo ente financiero actuará como un prestamista alternativo al Banco Mundial y a otros organismos internacionales.

El propio Fondo Monetario Internacional (FMI) reconoce que al concluir 2012 los países de BRICS aportarán el 56% del crecimiento de la economía mundial, mientras que el G7 (Alemania, Canadá, EE.UU., Francia, Italia, Japón y el Reino Unido) será responsable solamente de 9%.

En la IV Cumbre del Brics, desarrollada en Nueva Delhi el mes pasado, los gobernantes de los países miembros exigieron mayor presencia en la arquitectura financiera internacional, acorde al potencial económico que han alcanzado, y en función de representar los intereses de las naciones en desarrollo.

En el encuentro del bloque también se acordó facilitar la concesión de créditos en las respectivas monedas nacionales a las empresas de los países integrantes.

El actual intercambio comercial entre los miembros del Brics asciende a 230 mil millones de dólares.



Fonte: Aporrea

*SoaBrasil

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