Morreu Al Jazeera.
do:InformaçãoIncorrecta
Al Jazeera perde pedaços.
"Tá bom"; pode pensar o Leitor, "afinal é só uma rede televisiva como muitas..."
Leitor malandro, não é bem assim.
Al Jazeera representou muito mais do que isso: era a voz do mundo islâmico, a voz culta, racional, informada, sempre à frente. Uma fonte de notícias únicas, uma das poucas vozes digna da informação global, dominada pelos media ocidentais ou pro-ocidente.
Isso antes. Agora é diferente.
Com a cobertura tendenciosa da crise na Síria e o silêncio ensurdecedor acerca da crise no Bahrein, Al Jazeera despiu o disfarce e mostrou o que realmente é: mais uma voz ao serviço do Império e dos aliados deste. Por isso, alguns importantes membros da filial de Beirute anunciaram a demissão ou já foram-se embora, como relatado pelo diário libanês Al Akhbar.
O managing director de Beirute, Hassan Shaaban, uma semana atrás tinha anunciado a sua ida, depois do correspondente Ali Ashem e do productor Mousa Ahmad. Todos em protesto contra a maneira como foram apresentados os eventos na Síria. Isso sem contar a revolta do Bahrein.
"Tá bom"; pode pensar o Leitor, "afinal é só uma rede televisiva como muitas..."
Leitor malandro, não é bem assim.
Al Jazeera representou muito mais do que isso: era a voz do mundo islâmico, a voz culta, racional, informada, sempre à frente. Uma fonte de notícias únicas, uma das poucas vozes digna da informação global, dominada pelos media ocidentais ou pro-ocidente.
Isso antes. Agora é diferente.
Com a cobertura tendenciosa da crise na Síria e o silêncio ensurdecedor acerca da crise no Bahrein, Al Jazeera despiu o disfarce e mostrou o que realmente é: mais uma voz ao serviço do Império e dos aliados deste. Por isso, alguns importantes membros da filial de Beirute anunciaram a demissão ou já foram-se embora, como relatado pelo diário libanês Al Akhbar.
O managing director de Beirute, Hassan Shaaban, uma semana atrás tinha anunciado a sua ida, depois do correspondente Ali Ashem e do productor Mousa Ahmad. Todos em protesto contra a maneira como foram apresentados os eventos na Síria. Isso sem contar a revolta do Bahrein.
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