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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, maio 07, 2013

José Mujica enviará al Parlamento uruguayo un proyecto de ley de medios


El Presidente quiere establecer nuevas regulaciones a los medios masivos
El presidente de Uruguay, José Mujica, enviará en los próximos días al Parlamento Nacional un proyecto de ley de medios que consta de al menos 200 artículos, cuyo objetivo es establecer nuevas regulaciones a los medios masivos de comunicación y finalmente democratizar al sector audiovisual.
El diputado Aníbal Pereyra, del oficialista Frente Amplio, destacó que “se trata de una ley necesaria, con muchas aristas", que establecerá regulaciones sobre permisos y conformación de grupos económicos, además de derechos de audiencia y derechos de libre expresión.
Explicó que la iniciativa ya está redactada y cosecha un gran respaldo por parte del Movimiento de Participación Popular (MPP), el grupo del Frente Amplio más votado en las elecciones de 2009 y al que pertenece Mujica y su esposa, la senadora Lucía Topolansky.
"Trabajaremos con convicción en impulsar la ley que asegura la democratización de los medios masivos de comunicación", expresa uno de los párrafos de la declaración que emitió el pasado domingo el IX Congreso del MPP.
En el texto, el Movimiento manifestó su respaldo a la elaboración de una Ley de medios, específicamente al proyecto del gobierno que entrará al Parlamento en los próximos días.
La intención del Gobierno de Mujica de establecer nuevas regulaciones a los medios masivos de comunicación se consideró desde el inicio de su mandato, pero los últimos detalles del proyecto se ajustaron fue a comienzos de este año.
La norma fue elaborada entre funcionarios del Ministerio de Industria y del Ministerio de Educación y Cultura (MEC) y remarca la propiedad estatal del espectro radioeléctrico, así como nuevas regulaciones en materia de controles y directivas para el bienestar social, como las referidas a imágenes de violencia en televisión.
En otro orden de ideas, el presidente Mujica promulgó recientemente la ley del Matrimonio Igualitario, aprobada el pasado mes de abril, una norma que establece que a partir del venidero tres de agosto las parejas del mismo sexo podrán casarse en Uruguay.
Mujica y el ministro de Educación y Cultura, Ricardo Ehrlich, promulgaron la ley el pasado viernes y noventa días después entrará en vigencia, tiempo durante el cual el Poder Ejecutivo dictará la reglamentación respectiva.
No teleSUR
*comtextolivre

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