Já que médicos brasileiros se recusam a atuar nas áreas mais carentes do país, médicos cubanos o farão: acordo entre governo Dilma e Revolução Cubana trará 6 mil médicos cubanos para atuar nas regiões mais carentes do Brasil
por Paulo Jonas de Lima Piva
Tal iniciativa já aconteceu na Venezuela de Hugo Chávez e o resultado foi extraordinário. Sobretudo por elitismo e mania de aristocratismo, médicos venezuelanos, na maioria de origem abastada, recusavam-se a trabalhar nas regiões mais carentes do país, em particular nas favelas de Caracas. Que outros países da América Latina sigam os exemplos da Venezuela bolivariana e do Brasil de Dilma.
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Brasil trará 6 mil médicos cubanos para atuar em regiões carentes
Tal iniciativa já aconteceu na Venezuela de Hugo Chávez e o resultado foi extraordinário. Sobretudo por elitismo e mania de aristocratismo, médicos venezuelanos, na maioria de origem abastada, recusavam-se a trabalhar nas regiões mais carentes do país, em particular nas favelas de Caracas. Que outros países da América Latina sigam os exemplos da Venezuela bolivariana e do Brasil de Dilma.
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Brasil trará 6 mil médicos cubanos para atuar em regiões carentes
do Vermelho
Os governos do Brasil e de Cuba, com o apoio da Organização
Pan-Americana da Saúde, estão acertando como será a vinda de seis mil
médicos cubanos para trabalharem nas regiões brasileiras mais carentes.
Os detalhes estão em negociação. Os ministros das Relações Exteriores
brasileiro, Antonio Patriota, e o cubano Bruno Eduardo Rodríguez
Parrilla, anunciaram nesta segunda-feira (6) a parceria.
Patriota e Rodríguez não informaram como será a concessão de visto – se
será definitivo ou provisório. Segundo o chanceler brasileiro, há um
déficit de profissionais brasileiros na área de saúde atuando nas áreas
carentes do país, daí a articulação com Cuba.
“Estamos nos organizando para receber um número maior de médicos aqui,
em vista do déficit de profissionais de medicina no Brasil. Trata-se de
uma cooperação que tem grande potencial e à qual atribuímos valor
estratégico”, disse ele.
As negociações para o envio dos médicos cubanos para o Brasil foi
iniciada pela presidenta Dilma Rousseff, em janeiro de 2012, quando
visitou Havana, a capital cubana. Ela defendeu uma iniciativa conjunta
para a produção de medicamentos e mencionou a ampliação do envio de
médicos cubanos ao Brasil, para apoiar o atendimento no Serviço Único de
Saúde (SUS).
“Cuba tem uma proficiência grande na área de medicina, farmacêutica e de
biotecnologia. O Brasil está examinando a possibilidade de acolher
médicos por intermédio de conversas que envolvem a Organização
Pan-Americana de Saúde, e está se pensando em algo em torno de seis mil
ou pouco mais”, destacou Patriota.
Segundo o chanceler brasileiro, as negociações estão em curso, mas a
ideia é que os profissionais cubanos atuem nas áreas mais carentes do
Brasil. “Ainda estamos finalizando os entendimentos para que eles possam
desempenhar sua atividade profissional no Brasil, no sentido de dar
atendimento a regiões particularmente carentes no Brasil”, disse.
O comércio entre Brasil e Cuba aumentou mais de sete vezes no período de
2003 a 2012, segundo o Ministério das Relações Exteriores. De 2010 a
2012, as exportações brasileiras para Cuba cresceram 36,9%. No ano
passado, o comércio bilateral alcançou o recorde de US$ 661,6 milhões.
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