Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, maio 02, 2013

Lobão e Pastor Marco Feliciano: Casos de Psiquiatria


Os mestrandos e doutorandos de Psiquiatria têm dois bons casos para suas teses. O  tal pastor deputado Feliciano e o pseudocantor e compositor Lobão, que pensa que é a última pelanca do cirurgião plástico. Com toda certeza, são dementes, psicóticos e sociopatas perigosos. Um bom psiquiatra poderia fazer o correto diagnóstico e, o mais importante, indicar o tratamento. O tal  pastor Feliciano vai propor a “cura gay”. Ele quer derrubar a determinação do Conselho Federal de Psicologia (CFP) contra tratamentos pela cura da homossexualidade. O pseudocantor Lobão escreveu um livro em que chama a presidenta Dilma de “torturadora”, em capítulo cujo título é "Vamos Assassinar a Presidenta da República?". São ou não duas pessoas com sérios transtornos mentais?  Além de dementes, são ignorantes, escória. Esse tal pastor Feliciano nunca ouviu falar em orientação sexual? Não entra na cabeça dele que cada ser humano tem o direito de escolher ser ou não  homossexual?  Esse deputado Feliciano é louco, jamais deveria estar no Congresso e muito menos ser presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDH) da Câmara dos Deputados, isso é uma vergonha para o Congresso e para o Brasil. Quanto ao Lobão, é possível que o exagero de drogas tenha detonado os  poucos neurônios do imbecil.

Jussara Seixas [Editora do Terra Brasilis - São Paulo]
*Saraiva

Nenhum comentário:

Postar um comentário