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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, julho 14, 2013

BOLIVIA ROMPE RELACIONES CON ESTADOS UNIDOS

BOLÍVIA ROMPE RELAÇÕES COM OS ESTADOS UNIDOS

Expulsa todos os funcionários dos Estados Unidos estacionados no país, para considerá-los responsáveis pela afronta direta pelos quatro países europeus que seguiram suas ordens e em perigo a sua segurança e conflito com abusos de empresas norte-americanas para o interior da Bolívia. Eles começarão a analisar a nacionalização das empresas americanas no país.
BOLIVIA ROMPE RELACIONES CON ESTADOS UNIDOS
Expulsa a todos los funcionarios estadounidenses destacados en el país, al considerarlos responsables directos de la afrenta realizada por cuatro países europeos que siguieron sus órdenes y pusieron en peligro su seguridad y de conflictos con abusos de empresas norteamericanas al interior de Bolivia. Empezarán a analizar la nacionalización de empresas estadounidenses afincadas en el país.

Ya las relaciones entre ambos países se mantenían al mínimo, pero esta decisión acaba con lo que quedaba de la relación.
Unasur ha apoyado la decisión de Bolivia y algunos de sus miembros consideran la posibilidad reducir las relaciones con el país del norte a los compromisos comerciales adquiridos en el pasado.


  Já as relações entre os dois países foram reduzidas ao mínimo, mas esta decisão apenas com o que restava da relação.
 
 
 
Unasul apoiou a decisão da Bolívia, e alguns dos seus membros considerarem a redução das relações com os compromissos de comércio do norte do país no passado. (Traduzido por Bing)

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