Jovens fazem ato pela democratização da mídia e “devolvem” merda à Globo
O 2º ato contra o monopólio da mídia reuniu 600 pessoas
em protesto na frente da Rede Globo, no bairro Brooklin, em São Paulo,
na noite desta sexta-feira (30/8).A manifestação foi organizada por
movimentos de juventude, de mulheres e de democratização da comunicação,
como o Levante Popular da Juventude, a Marcha Mundial das Mulheres, o
Coletivo Intervozes e o Centro de Estudos Barão de Itararé. Cerca de 40
adeptos do Black Bloc participaram do protesto.”Devolvemos à Globo a
merda que a emissora joga para o povo brasileiro todo dia em seus
jornais”, disse Juliane Furno, militante do Levante Popular da
Juventude, que articulou uma jornada nacional pela democratização da
mídia, com manifestações em frente à emissora também no Rio de Janeiro,
Sergipe, Salvador, Paraíba, Porto Alegre, Santa Maria e Belém (veja mais
informações abaixo).
Duas faixas com as expressões “Fora Globo” e “Abaixo a Mídia
Machista” foram jogadas da Ponte Estaiada (veja
fotos: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.587909691274589.1073741832.162474053818157&type=1&l=a28e2ea564).
Os manifestantes protestaram contra o monopólio no sistema de
comunicação eletrônico (TV e rádio), cobraram o cumprimento da
Constituição que proíbe concessões a políticos e defenderam a
democratização da mídia.”A Globo é o símbolo da ditadura da comunicação.
Os nossos protestos contra a Rede Globo colocam em pauta a necessidade
da democratização da comunicação, para acabar com os monopólios da
informação e da cultura”, disse Thiago Pará Wender, diretor da União
Nacional dos Estudantes (UNE).
“A sonegação de impostos da Globo deixa claro que o ‘Criança
Esperança’ é uma hipocrisia. A Globo é uma empresa corrupta, desviou
mais de R$ 600 milhões do país, ao deixar de pagar impostos e multas. Se
ela quisesse mesmo ajudar as crianças, a primeira atitude era pagar em
dia seus impostos”, denunciou Juliane.
A placa da ponte Octávio Frias de Oliveira foi rebatizada pela
segunda vez com o nome de Vladimir Herzog, em homenagem ao jornalista
que foi torturado até a morte no DOI-CODI em São Paulo, em 1975, pelo
regime militar. Frias de Oliveira foi fundador do Grupo Folha, acusado
de contribuir com a repressão durante da ditadura.Os jovens saíram em
marcha da Praça General Gentil Falcão em torno das 20h, passou pela Rede
Globo e retornou ao local da concentração. O protesto terminou às 22h e
não houve conflitos com a Polícia Militar.
AÇÕES EM TODO O PAÍS
Rio de Janeiro
Salvador
Porto Alegre (RS)
Santa Maria (RS)
Belém (PA)
João Pessoa (PB)
https://www.facebook.com/photo.php?v=419484104839042
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