Maconha pode ajudar no tratamento de depressão, diz estudo
Pesquisa concluiu que componente ativa o sistema endocanabinoide encontrado naturalmente no cérebro para alterar a resposta a imagens ou emoções negativas
Pesquisas já relacionaram a maconha a variados
benefícios, como aliviar fobia social, tratar câncer, diminuir dor
crônica. Pois a lista acaba de crescer. De acordo com um estudo
realizado no Centro Médico da Universidade de Utrecht, na Holanda, o
consumo pode ajudar no tratamento da depressão. Os dados são do jornal
Daily Mail.
O levantamento, divulgado na publicação europeia
Neuropsychopharmacology, testou um grupo de homens usuários ativos da
maconha. Podiam participar os que experimentaram a droga quatro vezes ou
mais em um ano, mas não mais do que uma vez por semana.
Parte dos voluntários receberam THC, o principal componente psicoativo da planta, enquanto o restante usou placebo. Todos foram convidados a imitar imagens de expressões faciais “boas” ou de “medo”. Os que tinham o composto na corrente sanguínea eram menos precisos ao imitar as expressões de medo, mas eram capazes de copiar perfeitamente as felizes. Os resultados foram confirmados por exames de ressonância magnética do cérebro, que revelaram um efeito benéfico do THC em regiões de processamento de emoção.
Parte dos voluntários receberam THC, o principal componente psicoativo da planta, enquanto o restante usou placebo. Todos foram convidados a imitar imagens de expressões faciais “boas” ou de “medo”. Os que tinham o composto na corrente sanguínea eram menos precisos ao imitar as expressões de medo, mas eram capazes de copiar perfeitamente as felizes. Os resultados foram confirmados por exames de ressonância magnética do cérebro, que revelaram um efeito benéfico do THC em regiões de processamento de emoção.
Concluiu-se que o THC ativa o sistema endocanabinoide
encontrado naturalmente no cérebro para alterar a resposta a imagens ou
emoções negativas. “Administração do THC reduziu o viés negativo no
processamento emocional”, afirmou o relatório.
Vale dizer que, no mês passado, um estudo da
Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, descobriu que adolescentes
que fumam maconha regularmente podem sofrer danos cerebrais permanentes
e têm grande risco de desenvolver esquizofrenia. É que a droga é
particularmente perigosa para um grupo de pessoas que têm uma
predisposição genética para o distúrbio de saúde mental e, então,
funcionaria como um gatilho.
*Terra
Nenhum comentário:
Postar um comentário