Neve no Itaquerão é padrão Fifa?
Está difícil esconder que a única coisa que decepcionou na primeira partida do Itaquerão foi a derrota do Corínthians, dono da casa.
(Toc, toc, toc, pé de pato mangalô “treis veis”.)
Porque, faltando um detalhe aqui e outro ali, o estádio de abertura da Copa saiu-se muito bem no seu primeiro jogo de futebol profissional.
Nada que umas antenas de telefonia celular e uns toldos – aliás, hoje, “com os novos materiais, toldo é “chiquérrimo” – não resolvam.
O gramado, pelo menos visto pela televisão – é e-s-p-e-t-a-c-u-l-a-r, coisa de diretor de cinema fazer aquele recorte de imagem de “chroma-key” com um pé nas costas.
Está maravilhosa a única obra desnecessária da Copa.
Porque se o Governo do Estado – na época, de José Serra – tivesse metido o peito na história, o Morumbi teria sido adaptado para atender às exigências da Fifa.
São Paulo perigou ficar fora da Copa, lembram-se?
Saiu porque o corintiano Luís Inacio Lula da Silva meteu o peito na porteira e fez sair o Itaquerão.
Que vai se pagar com a renda e, assim, só vai dar prejuízo para quem acha que uma cidade do tamanho de São Paulo não tem “povo” em quantidade para mais um estádio.
Até nevou uma neve de granizo na São Paulo da seca nordestina.
Os meus coleguinhas que manchetearam a frase do Lula de que “é babaquice” querer que o metrô deixe o torcedor dentro do estádio” deveriam reproduzir também o que ele disse sobre o Brasil pretender sediar também as Olimpíadas de Inverno.
A limitação mental é pior do que a burrice, porque esta é fatalidade e aquela é uma opção medíocre.
Que falta faz um Gláuber Rocha neste Brasil careta dos “coxinhas”.
Para um insólito grito de “mais fortes são os poderes do povo!
*Tijolaço
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