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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, maio 23, 2014


Senador americano admite o fracasso dos EUA na Síria


 
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O senador John McCain, reconheceu que o presidente sírio, Bashar al-Assad tem feito progressos na luta contra grupos terroristas apoiados pelo exterior, depois de confessar que a política dos EUA na Síria está a fracassando.
As declarações do senador estadunidense foram durante uma entrevista com o Instituto de Investigação de "Middle East", quando afirmou que o governo de Damasco em sua luta contra os grupos terroristas, é considerado o vencedor principal da questão síria.
Segundo ele, os EUA não teve qualquer prática para concluir os enfrentamentos na Síria, e assim, propiciou a vitória do governo Al-Assad, afirmou McCain, criticando as políticas do governo do presidente Barack Obama.
"Obama prometeu atacar a Síria por suas armas químicas, mas não cumpriu a sua promessa", disse o senador conservador a uma pergunta sobre as causas do cancelamento de uma possível guerra dos EUA contra a Síria.
McCain enfatizou que o governo dos EUA deve continuar as suas medidas em patrocinar e apoiar os grupos terroristas que operam na Síria, incluindo o Exército Sírio Livre, a fim de atingir os seus objetivos no país árabe.

Após mais de três anos desde o início do conflito armado na Síria, grupos terroristas, apesar de receber o apoio maciço de vários países estrangeiros, e principalmente dos EUA, não conseguiram atingir a meta de seus patrocinadores, ou seja, terminando acabar com o governo do presidente Al-Assad.
Congresso dos EUA também aprovou em diferentes ocasiões o fornecimento de mais armas pelos Estados Unidos para os mercenários na Síria.
 
Além disso, os órgãos de inteligência norte americanos alertou que o apoio em armamentos aos grupos armados na Síria aos extremistas que combatiam al Assad está se preparando para lançar ataques contra EUA.

Da redação do Irã News, com informações do Hispan TV
^Pravda

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