Por que Paulo Coelho e Romário ‘rasgaram a fantasia’ da Copa?
postado por Marcondes Brito em Futebol
Esta foto foi tirada em Zurique, Suíça, no dia 30 de outubro de 2007, uma terça-feira, por volta das 12h50m (horário de Brasília), logo depois que o presidente da Fifa, Joseph Blatter, abriu o envelope e deu a notícia:
“O país que produziu os melhores jogadores do planeta, que tem cinco títulos mundiais, terá o direito, mas também a responsabilidade, de sediar a Copa em 2014″, disse o cartola, provocando uma explosão de alegria nos quatro cantos do país.
A delegação brasileira era uma festa. Sob o comando do então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, tinha (claro!) o sempre ínclito Ricardo Teixeira, o técnico Dunga, o craque Romário, o escritor Paulo Coelho, além de nove governadores de Estado. Pelé não foi porque não convidaram. Paulo Coelho e Romário curiosamente transformaram-se em dois criticos do projeto. “A partir de hoje, começa uma vitória que durará sete anos. O que vemos na Seleção, vemos no povo. O trabalho árduo, a capacidade de sonhar e sua criatividade. Honraremos como povo brasileiro essa possibilidade”, PAULO COELHO.
“Eu acho que a gente tem aí até o final de semana, primeiro, para comemorar. O povo brasileiro merece isso”, ROMÁRIO.
“Não vou à Copa, embora tenha ingressos. Eu não posso estar dentro do estádio sabendo o que se passa lá fora com os hospitais, a educação e tudo o que o clientelismo do PT tem renegado muito”, PAULO COELHO.
“A Fifa anuncia que terá um lucro de R$ 4 bilhões com a Copa no Brasil, livre de impostos. Esse contraste de lucro fácil contrasta com a total ausência de legados efetivos, como os da mobilidade urbana. É por isso, também, que a população vai às ruas para protestar, com razão”, ROMÁRIO.
*marcondesbrito
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