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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, maio 18, 2014

9 MOTIVOS PARA LEGALIZAR A MACONHA




1. É simplesmente absurdo proibir a existência de uma planta;

2. Enfraquecer o tráfico de drogas, regulamentando-se a venda desta erva a qual não há nenhum caso associado de morte por overdose registrado na história (de acordo com dados da ONU);

3. Possibilitar o cultivo doméstico e a criação de associações de cultivo, que também enfraquecem o tráfico;

4. Promover maior igualidade a justiça social no Brasil, uma vez que a máquina repressiva da proibição prende, mata e tortura sobretudo os jovens negros e pobres das periferias e favelas;

5. Permitir o uso seguro e racional, baseado no conhecimento científico e não em "achismos" e preconceitos sem fundamento;

6. Arrecadar impostos que poderão ser usados em educação e saúde (entre outros) e deixar de gastar milhões do nosso dinheiro com uma repressão absolutamente inútil;

7. Permitir o uso medicinal, que trata várias doenças (como câncer, epilepsia, esclerose, etc.) e pode beneficiar milhões de pessoas;

8. Permitir o uso industrial da fibra da cannabis, ecológica e não psicoativa na fabricação de milhares de produtos, incluindo óleo, papel, tecido, alimentos, biocombustível e até carros e casas;

9. O Uruguai e boa parte dos Estados Unidos legalizaram com sucesso os muitos usos da maconha e vários outros países estão fazendo o mesmo. O Brasil não deve ficar de fora.



PASSE ESSAS INFORMAÇÕES PARA UM AMIGO.
*diariodaerva 

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