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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, maio 03, 2014

O GALHOFEIRO AÉCIO: O AMIGÃO DA TURMA DO HELICÓPTERO ZOMBA DA MULHER DILMA E DA INSTITUIÇÃO QUE ELA REPRESENTA - ESTA RIDÍCULA LINHA DE CHACOTA POLITICA É REPUDIADA PELA MAIORIA ABSOLUTA DOS BRASILEIROS


Aécio e humorista do Pânico


Sem passar pelo bafômetro, o neo-liberal Aécio Neves, direitista representante da oligarquia milionária que controla o apetitoso mercado empresarial midiático brasileiro, subiu no palco ao lado de humorista do programa Pânico na Band (TV Bandeirantes), que estava caracterizado como Dilma, para fazer sua participação visual no escarnio zombeteiro com a figura da chefe de estado brasileiro, desrespeitando naquele ato, a condição de mãe, avó e pessoa humana, justamente quando o mundo inteiro se prepara para rendera homenagem ao gênero feminino no Dia das Mulheres. 

Ao lado de Aécio, Paulinho (a esquerda na foto,com cabelo pintado  de rena), diz que Dilma "deveria ser presa". Engraçado é que ele não deu um 'pio' denunciando a tisunâmica e escandalosa corrupção no metrô paulista, promovida pela nata do tucanato paulistano, que ele apoia.
O palanque da Força Sindical, com o pré-candidato do PSDB e Campos (PSB), virou ato contra a presidenta; o tucano chegou a "contracenar" com humorista do Pânico.

Confira a matéria abaixo, No Carta Capital

Em janeiro, quando declarou seu apoio à candidatura do senador Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical, disse que faria "de tudo para tirar o PT do poder". Nesta quinta-feira 1º, durante festa pelo Dia do Trabalho promovida em São Paulo pela central sindical, Paulinho, deputado federal pelo Solidariedade (SP), mostrou estar mesmo disposto a ir longe, e sugeriu a prisão da presidenta Dilma Rousseff (PT).

"O governo que deveria dar exemplo está atolado na corrupção. Se fizer o que a presidente Dilma falou ontem, quem vai parar na Papuda é ela", afirmou Paulinho segundo a Folha de S.Paulo, ao citar "roubos" na Petrobras, estatal envolvida em inúmeras denúncias nas últimas semanas. Aparentemente, o deputado fez uma referência ao discurso de Dilma na noite de 30 de abril, no qual ela prometeu, entre outras coisas, combater a corrupção. A Papuda é o presídio no Distrito Federal onde estão presos os condenados no caso do "mensalão" do PT.

Ao lado do senador Aécio Neves (PSDB), que recebeu a promessa de apoio incondicional do sindicalista para a campanha presidencial, Paulinho chamou ao palco um humorista do programa Pânico, da TV Bandeirantes, caracterizado como a presidenta. "Todos os anos, nós convidamos todos os candidatos a presidente para o palco. Neste ano, só teve coragem o Aécio, que não mandou representante. Veio ele mesmo. Quer dizer, a Dilma também veio, mais feia que o diabo", anunciou. "Vocês viram a banana que jogaram no Daniel Alves? Quem merece uma banana é ela. Quem aí sabe fazer o gesto da banana? Vamos dar uma banana para a Dilma. Toma aqui, presidente!", completou. Na sequência, Aécio, tomando o microfone, empurrou para longe a imitação da presidenta. "Já era. Aqui você não volta mais", afirmou.

O tucano também citou o pronunciamento de Dilma, mas criticou o fato de ela ter usado o espaço oficial para anunciar o reajuste de 10% no Bolsa Família e a medida provisória que corrigirá a tabela do imposto de renda. Aécio afirmou que o pronunciamento foi um "momento patético" e que Dilma fez "proselitismo político". De maneira mais comedida, o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), outro candidato ao Planalto, fez crítica semelhante à de Aécio. "O que nós vimos foi mais uma fala eleitoral do que a fala de presidente da República", disse. "O fato da presidente anunciar o aumento do Bolsa Família é uma maneira de reparar as perdas da inflação que ela mesmo deixou acelerar", afirmou.



Dilma foi representado no ato da Força Sindical pelos ministros Manoel Dias (Trabalho) e Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência). Dias criticou a fala de Paulinho da Força e afirmou que ele não precisava "ter ofendido" a presidenta. Carvalho, por sua vez, disse não levar a sério a fala do deputado federal. E criticou o PSDB de Aécio Neves. "A Petrobras que eles estão criticando e falando mal, que o FHC tentou privatizar, hoje é a grande empresa do país que eles querem tentar destruir para privatizar depois em um eventual governo deles, que não virá", afirmou Carvalho.

*Com informações da Rede Brasil Atual


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