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Cunha quer tirar o direito garantido das mulheres desde 1940. O direito de abortar uma gravidez resultante de um estupro#MulheresContraCunha #ForaCunha
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Jornalistas Livres
Ivete Boulos, professora da Faculdade de Medicina, coordenadora do Núcleo de Assistência à Vítima de Violência Sexual do Hospital das Clínicas de SP, que atende vítimas de violência sexual.
"Atendemos as mulheres que sofreram estupro e oferecemos a profilaxia e a pílula do dia seguinte. Aquelas que não tiveram coragem de ir ao serviço logo após o estupro, chegam com a angústia da segunda violência sofrida: gestação pós estupro. Se for desejo delas, serão encaminhadas para o aborto legal, direito garantido desde 1940.
As mulheres obrigadas a levar adiante a gravidez são acolhidas e encaminhadas para o pré natal. Quando a gestação está avançada, o Ministério oferece programas de pré natal e encaminhamento para a adoção. Esse serviço é aberto 24 horas para qualquer mulher. Entra pelo PS porque precisa, logo após o estupro, de profilaxias para doenças sexualmente transmissíveis e anticoncepção emergencial.
Esse projeto do Eduardo Cunha é uma revanche contra as mulheres. Um absurdo com tantas conquistas feitas."
Entrevista para Laura Capriglione, especial para Jornalistas Livres
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