Movimento de estudantes e professores rompe blindagem dos jornais a Alckmin
Depois de o governador deixar sem resposta uma abordagem da presidenta da Upes sobre o plano de fechar escolas, sua PM dá sinais de que a reação da sociedade incomoda. E a cobertura da imprensa livre mostra que a imprensa corporativa não vai conseguir proteger o tucano
por Redação RBA publicado 10/10/2015 10:00, última modificação 11/10/2015 21:57
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São Paulo – A movimentação desta sexta-feira (9), de estudantes e professores ameaçados de ter sua escola fechada pelo governo do estado de São Paulo em 2016, não se restringiu à região central de São Paulo. Houve protestos no bairro do Jabaquara (escolas Pérola Byington e Maria Augusta, zona sul da capital), na Delegacia de Ensino de Santo André e em Indaiatuba.
A reação já surpreende e incomoda Geraldo Alckmin (PSDB). Esta semana, o governador foi questionado pela presidenta da União Paulista de Estudantes Secundaristas (Upes), Ângela Meyer, num teatro, sobre suas intenções para a educação paulista. Diferentemente do que tem ocorrido com lideranças petistas que têm sido grosseiramente hostilizadas em locais públicos, o tucano foi abordado com muita educação e respeito pela estudante.
Esta reportagem da TVT, mostra o momento em que Alckmin, mal educado, sai sem responder. Mostra também por diversos ângulos a agressão da Polícia Militar a estudantes, professores e aos jornalistas independentes Caio Castor e Rafael Vilela.
Em entrevista, a presidenta da Upes conta como as escolas estão se conectando em diferentes regiões para organizar a reação ao plano de fechamento de escolas que pode atingir até 30% da rede estadual. Ângela argumenta como a intensão do governo vai na contra mão das demandas da sociedade. Relata que estuda numa escola tida como “nobre”, o Caetano de Campos, em que o laboratório de Química é usado como sala de aula. Fala do papel dos grêmios estudantis na mobilização e avisa: “A gente não vai sair da rua em quanto o governo não retroceder”. Vale a pensa assistir:
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