Um antigo militante do Estado Islâmico disse que muitos alemães pertencem a um grupo especial do Estado Islâmico e praticam torturas de forma regular.
Jihadistas de origem alemã são agentes do serviço secreto do Estado Islâmico. As suas funções principais são torturar os prisioneiros detidos pelos militantes do Estado Islâmico. As informações foram divulgadas pelos jornais alemães Süddeutscher Zeitung, NDR e WDR citando Nils D., antigo militante do grupo terrorista. Alguns meses atrás um dos prisioneiros alemães libertados também confirmou que entre os carrascos do Estado Islâmico há alemães.
Os 20 interrogatórios que foram realizados pela Alemanha dão uma imagem clara das repressões que ocorrem no Estado Islâmico. Segundo Nils D., havia uma “praça de execuções” permanente em que pessoas eram decapitadas e fuziladas. Uma vez, o antigo militante foi testemunha duma crucificação. Também viu como executavam um comandante dos terroristas, para exemplo dos outros. Outros militantes que conseguiram fugir do Estado Islâmico e organizações de direitos humanos na Síria dão informações semelhantes.
Os militantes que fazem parte da Equipa de Assalto estão sempre mascarados. Ganham mais do que os outros militantes. Além disso, lucraram muito com a conquista da cidade de Mossul. Segundo Nils D., servir no serviço secreto do Estado Islâmico é um privilégio. No fim de 2014 ele retornou para a Alemanha e contou sobre a sua estadia na Síria a um correligionário. Toda a conversa foi escutada pela polícia alemã e Nils D. foi detido.
Em janeiro será realizado um processo judicial para decidir o seu destino no Tribunal Supremo do estado de a Renânia do Norte-Vestfália. Como testemunhou contra muitos militantes do Estado Islâmico de origem alemã será testemunha num outro processo contra os três sírios da cidade de Wolfsburg que são suspeitos de cometer ações terroristas.
Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20151021/2498130/Estado-Islamico-Alemanha-militantes-tortura.html#ixzz3pEZaU3G0
Nenhum comentário:
Postar um comentário