Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, maio 05, 2013

Nazi-sionistas atacam a Síria. O que fará a Rússia?

Observações:
A Rússia tem uma base militar na Síria e vinha travando a tomada do país pelo complexo terrorista EUA-OTAN-Nazi-sionistas.
Pelas características da foto é possível que os nazi-sionistas estejam usando bombas de fósforo, artefato condenado pela inútil ONU.
Avión israelí se estrella en Siria
Pic
La defensa antiaérea siria ha derribado uno de los aviones del régimen de Tel Aviv durante el ataque israelí contra el centro de investigación científica de Jamraya, cerca de Damasco, capital de Siria, ha informado la cadena televisiva libanesa Al-Manar.
Los aviones israelíes atacaron distintas zonas, entre ellas Jamraya y Jabal Qasiun y han tenido como blanco los almacenes de armas y las defensas antiaéreas. Las llamas aún arden en esas partes, según Al-Manar.
Las tropas del Ejército sirio también han logrado arrestar a dos pilotos que iban a bordo del avión del régimen isrealí.
De acuerdo con Al-Manar, varios enfrentamientos se han registrado en el distrito occidental de Al-Mezzeh y otras zonas cerca de Damasco, desde donde los terroristas intentaban ingresar a la capital siria, aprovechándose de la agresión israelí. Sin embargo, las fuerzas del Ejército sirio frustraron sus intentos y les impidieron entrar.
Unas 300 personas han muerto y muchas otras han resultado heridas como resultado del ataque del régimen de Israel, lanzado la madrugada de este domingo, contra el centro de investigación científica de Jamraya, cerca de Damasco.
El régimen de Tel Aviv también perpetró la madrugada del viernes un ataque aéreo contra Siria, asegurando que su objetivo era un cargamento de misiles ultramodernos.
El pasado 30 de enero, varios aviones de guerra israelíes bombardearon el centro de investigación científica en Jamraya. El ataque, que mató a dos personas, elevó el nivel de la resistencia y la autodefensa en esta zona.
Desde hace más de dos años, Siria ha sido escenario de disturbios perpetrados por terroristas, financiados y dirigidos desde el extranjero, a fin de derrocar al Gobierno de Damasco.
ha/cl/msf
*GilsonSampaio

Nenhum comentário:

Postar um comentário