Anarquismo e Educação
O anarquismo visa(anarquia significado), principalmente, a emancipação do ser humano, o fim da exploração dos animais e do domínio de uns sobre outros, seja qual for a sua forma. Os anarquistas aspiram por conseguinte, a supressão de todos os privilégios, do privilégio da riqueza como do privilégio do poder: do privilégio do bem-estar com dos privilégios do saber. O Anarquismo vislumbra o progresso não como o acúmulo constante de bens materiais ou como a complexidade crescente de estilos de vida, mas em termos de uma moralização da sociedade através da supressão da autoridade, da desigualdade e da exploração econômica.
Anarquismo esta assentado sobre 4 pilares e tem por base 4 asserções:
Pilares:
Político: contra o monopólio da autoridade;
– Social: pela construção de uma sociedade tendo por base a liberdade, a igualdade e a fraternidade;
– Econômico: contra o monopólio da propriedade;
– Individual: pela supressão da autoridade nas relações cotidianas, tendo em vista sempre que a humanidade poderia ser mais feliz se ela fizesse a escolha da liberdade e da igualdade.
Asserções:
Estética: a sociedade seria melhor sem governo;
– Ética: teríamos interesse em trabalhar para construir uma sociedade sem governo;
– Científica: a sociedade pode existir sem governo;
– Tática: vale mais enfraquecer a autoridade hoje do que amanhã.
Anarquistas de hoje praticando os ensinamentos de ontem, ensinando os anarquistas de amanhã!
Anarquismo (do grego ἀναρχος, transl. anarkhos, que significa “sem governantes”, a partir do prefixo ἀν-, an-, “sem” + ἄρχή, arkhê, “soberania, reino, magistratura + o sufixo -ισμός, -ismós, da raiz verbal -ιζειν, -izein) é uma filosofia política que engloba teorias, métodos e ações que objetivam a eliminação total de todas as formas de governo compulsório. De um modo geral, anarquistas são contra qualquer tipo de ordem hierárquica que não seja livremente aceita e, assim, preconizam os tipos de organizações libertárias baseadas na livre associação.
Anarquia significa ausência de coerção e não a ausência de ordem. A noção equivocada de que anarquia é sinônimo de caos se popularizou entre o fim do século XIX e o início do século XX, através dos meios de comunicação e de propaganda patronais, mantidos por instituições políticas e religiosas. Nesse período, em razão do grau elevado de organização dos segmentos operários, de fundo libertário, surgiram inúmeras campanhas antianarquistas. Outro equívoco banal é se considerar anarquia como sendo a ausência de laços de solidariedade (indiferença) entre os homens, quando, em realidade, um dos laços mais valorizados pelos anarquistas é o auxílio mútuo. À ausência de ordem – ideia externa ao princípio anarquista -, dá-se o nome de “anomia”.
Há diversos tipos e tradições de anarquismo, os quais não são mutuamente exclusivas. Cada vertente do anarquismo tem uma linha de compreensão, análise, ação e edificação política específica, embora todas vinculadas pelos ideais base do anarquismo. Correntes do anarquismo tem sido divididas em anarquismo social e anarquismo individualista, ou em classificações semelhantes..
A maioria dos anarquistas se opõe a todas as formas de agressão, apoiando a autodefesa ou a não violência (anarcopacifismo); outros, contudo, apoiam o uso de outros meios, como a revolução violenta. Outro conceito, a propaganda pelo ato, apesar de ter tido um início violento, hoje em dia incorporou diversos tipos de ações não violentas.

*http://www.anarquista.net/o-que-e-anarquismo/