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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, março 29, 2015

pingo nos is dinheiro na suiça né jovem pan

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Do Portal Imprensa - A jornalista Mona Dorf, uma das apresentadora do programa "Os Pingos nos Is", na rádio Jovem Pan, anunciou na edição da última segunda-feira (16/3) que se afastará da atração após aparecer na lista de jornalistas brasileiros que teriam contas no HSBC na Suíça, no escândalo que ficou conhecido como SwissLeaks.
No sábado (14/3), "O Globo" e o blog de Fernando Rodrigues no UOL divulgaram uma lista de 22 empresários de comunicação e sete jornalistas do Brasil que tinham contas no HSBC na Suíça na época do vazamento das informações por um ex-funcionário. Empresários do Grupo Folha, Rede Bandeirantes e Rede Massa, entre outros aparecem na planilha.
Mona diz que foi pega de surpresa com a notícia. "Foi tudo muito desagradável, fui surpreendida. Não entendo por que o repórter não me ligou. Ele sabe que eu trabalho aqui na Jovem Pan, não me apresentou documento nenhum. Não acredito numa planilha que está na internet e tomei as providências legais, estou indo atrás. Nunca pisei no HSBC e estou indo atrás de saber porque estou nesta lista, porque essa lista foi "soltada" (sic) neste momento, neste sábado".
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