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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, março 24, 2015

Video: China desarrolla el primer tranvía impulsado por hidrógeno


China desarrolla el primer tranvía impulsado por hidrógenoRT twitter
Especialistas chinos han desarrollado el primer tranvía del mundo impulsado por hidrógeno, al dominar la técnica de emplear esta fuente de energía limpia, ampliamente utilizada en automóviles y otros medios de transporte público.
Según Liang Jianying, ingeniero jefe de la compañía Sifang, subsidiaria de la corporación China South Rail, se trata de la primera vez que se ha desarrollado un tranvía alimentado con hidrógeno. El vehículo fue construido en la localidad de Qingdao, a unos 650 kilómetros al sureste de la capital, Pekín.

"Sifang tardó dos años en resolver problemas tecnológicos clave, con la ayuda de las instituciones de investigación", dijo Liang, citado por la agencia de noticias Xinhua.
El nuevo tranvía tiene energía suficiente para funcionar durante unos 100 kilómetros, a una velocidad máxima de unos 70 kilómetros por hora. Su mayor ventaja es que sólo tarda unos tres minutos en repostar.
"La distancia promedio de líneas de tranvía en China es de unos 15 kilómetros, lo que significa que un reabastecimiento de nuestro tranvía es suficiente para tres viajes de ida y vuelta", señaló Liang, añadiendo que los costes totales de funcionamiento de este medio de transporte se reducirán considerablemente.
El tranvía cuenta con más de 60 asientos y puede transportar como mínimo a unos 380 pasajeros. Liang aseguró que el vehículo no producirá óxidos de nitrógeno, ya que la temperatura de la reacción dentro de la célula de combustible se mantiene por debajo de los 100ºC. El agua será la única emisión del tranvía.
*RTESpanhol

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