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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, março 28, 2015

Bill Gates elogia gestâo Lula e Dilma



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Bolsa Família e a surpreendente redução da miséria no Brasil chamam atenção de Bill Gates
A impactante redução da miséria, causada pela distribuição de renda no Brasil, chamou a atenção de um dos homens mais ricos do mundo: Bill Gates. O Bolsa Família é um dos programas de transferência de renda mais divulgados e estudados internacionalmentedevido ao marcante sucesso e resultados positivos. Baseado no conceito de transferência de renda, ele está eliminando a miséria e, por consequência, a fome no Brasil, emancipa a mulher dando a ela prioridade no cadastro do programa e garante o acesso à educação básica, já que um dos requisitos para ganhar o benefício é a matrícula dos filhos nas escolas.
Na sua página de relacionamento social no facebook, Bill Gates faz uma pergunta: o programa de transferência de renda no Brasil ajudou a reduzir a pobreza? E compartilha a matéria do professor de Economia da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, Berk Özler, que destaca o Bolsa Família como importante instrumento de redução da miséria.
Até o momento que fechamos esta matéria, a postagem do magnata Bill Gates já tinha quase 14 mil curtidas e mais de 1.900 compartilhamentos. Nos mais de 600 comentários, pessoas que acharam o gráfico interessante, pessoas que observaram que o Brasil conseguiu cortar pela metade a população que vivia na extrema pobreza com a implantação do programa de transferência de renda, desejos de que governos de diversas partes do mundo implantem programas similares, observações de que o Bolsa Família contribuiu para incrementar o consumo no país, o que ajudou a lidar com a crise financeira mundial iniciada em 2007, entre outros apontamentos de benefícios do programa. A pergunda de Bill Gates está respondida, não só nos comentários mas emdiversos estudos e matérias produzidos nos últimos anos: o programa de transferência de renda ajudou sim a reduzir a pobreza.
Bill Gates Bolsa Família

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