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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, maio 03, 2010

.Esse é outro amigo do José Serra...



Em SC, José Serra dividiu palanque com governador indiciado pela Polícia Federal na Operação Transparência



No sábado, (01) de maio, o governador de Santa Catarina, Leonel Pavan (PSDB), repassou do cofre público R$ 300 mil para fiéis orar para José Serra. Pavan, também ocupou o palanque ao lado do candidato José Serra.

Quem é governador de Santa Catarina, Leonel Pavan (PSDB) que usou dinheiro do cofre público para pagar oração para José Serra...Leonel Pavan foi indiciado no inquérito da Polícia Federal em três artigos do Código Penal: 317,321,325 (quebra de sigilo, advocacia administrativa e corrupção passiva)

Até mês de março deste ano,o tucano Leonel Pavan, era o vice de governador Luis Henrique da Silveira,que deixou o cago para ao concorrer ao Senado. Com a renuncia de Silveira, Pavan, passou ocupar a cadeira de governador

Leonel Pavan é indiciado pela Polícia Federal

“Ainda como vice-governador Leonel Pavan (PSDB) foi indiciado pela Polícia Federal (PF) no inquérito da Operação Transparência, que investigou sonegação fiscal no ramo de combustíveis em Santa Catarina. As suspeitas sobre Pavan são de corrupção passiva, advocacia administrativa e quebra de sigilo funcional.”

A PF afirma ter provas que houve corrupção ativa e passiva no governo de Santa Catarina. Ao anunciar os resultados da operação nesta quinta-feira, o superintendente da PF, Ademar Stocker, afirmou que houve pagamento de R$ 100 mil para que um processo que tramitava no Fisco fosse abolido.

O tucano Pavan é acusado de três crimes: Corrupção passiva, advocacia administrativa e quebra de sigilo funcional.

A Polícia Federal informa que Pavan participou de um esquema para reabilitar a inscrição de uma empresa junto ao governo catarinense.A Arrows Petróleo do Brasil deve 12 milhões de reais em impostos. Daí o descredenciamento. A empresa teria subornado membros do poder público de Santa Catarina para reaver sua possibilidade de contratar com o estado, além, claro, de se livrar da dívida.Esse é o amigo do José Serra...

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