Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, junho 14, 2010

Canalhas Abundam








Militantes Tucanos emocionam SS erra



Quercia explica como enriqueceu na política

Em discurso na convenção do PSDB que vai oficializar a candidatura do tucano Geraldo Alckmin ao governo de São Paulo, o pré-candidato ao Senado Orestes Quércia (PMDB) disse que pretende "descer o sarrafo" nas urnas na candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.

O evento tucano acontece um dia depois de José Serra virar o candidato oficial do partido à Presidência e no mesmo dia em que o PT lança a adversária Dilma.

"Orestes Quércia tem uma fortuna pessoal avaliada em mais de 100 milhões de dólares. E nunca fez outra coisa na vida além de política, desde que foi eleito vereador por Campinas, em 1962, jovem e pobre, até chegar ao governo do Estado, em 1987. Nada, absolutamente nada ele fez além de política. De 1962 até 1992, fazendo única e exclusivamente política e apenas exercendo mandatos eletivos, ele juntou uma fortuna de mais de 50 milhões de dólares. Fortuna que nos dias atuais ultrapassa a casa da centena."

do esquerdopata

DOSSIÊ SERRA – PARTE 1 – TUCANO PAGOU MAIS DE R$ 28 MILHÕES AO GRUPO FOLHA

















A partir de hoje, requentaremos todas as bandalheiras, pilantragens, sem-vergonhices e maroteiras que já publicamos sobre o candidato do PSDB à Presidência da República – tudo devidamente amparado pelas letras frias do Diário Oficial.
.
Para saber como José Serra beneficiou o Grupo Folha, mandando imprimir milhões de exemplares de apostilas-fantasmas na gráfica da Famiglia Frias, clique aqui.

do Cloaca News


-Guilherme Afif Domingos foi condenado, junto com os também candidatos do Partido Democrático Social (PDS, hoje Partido Progressista - PP) ao governo paulista, Reinaldo de Barros, e à Câmara de Deputados, Paulo Maluf, a ressarcir a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo (IMESP) por uso de seus funcionários para impressão de propaganda e venda de imóvel da IMESP à Associação Comercial de São Paulo (ACSP), à época presidida por Afif. O valor será apurado na fase de execução (http://www.jusbrasil.com.br/noticias/1227223/afif-domingues-e-maluf-condenados-por-uso-de-imprensa-oficial)


-Em março de 1998 Guilherme Afif Domingos tomou posse como o secretário municipal do Planejamento ("supersecretário") da cidade de São Paulo na gestão do então prefeito Celso Pitta. Dois meses depois licenciou-se da secretaria para dedicar-se às articulações entre PFL e PPB em torno da candidatura do ex-prefeito Paulo Maluf ao governo do estado. Afif ficou fora do governo municipal por pelo menos 30 dias. Ele havia sido convocado pelo seu partido, o então PFL, para concluir uma proposta de programa de governo a ser apresentada a Paulo Maluf.

-Em outubro do mesmo ano Guilherme Afif Domingos pediu demissão do cargo. Foi a primeira baixa no governo Celso Pitta após a derrota de Paulo Maluf na disputa pelo governo estadual. Afif havia participado da elaboração do programa de governo de Paulo Maluf, e havia sido nomeado no mês de março em razão das negociações para o apoio do PFL à candidatura do ex-prefeito ao governo estadual. Afif vinha sendo "fritado" havia dias. Assessores do então prefeito Celso Pitta divulgaram que este estaria descontente com Afif, supostamente por falta de fidelidade. Este é o vice do Alckmin.

do Blog da Dilma

PSDB compra, literalmente, a imprensa de São Paulo

Educação assina convênio com jornais da APJ
Da APJ

A Secretaria de Educação do Estado anunciou convênio para a assinatura de contratos com os 14 jornais da APJ (Associação Paulista de Jornais), entre eles o Diário do Grande ABC, visando a aquisição de assinaturas e utilização pedagógica (?!) de exemplares em salas de aula na rede estadual de ensino.

O secretário Paulo Renato Souza afirmou durante o evento, realizado na sede da APJ em São Paulo, que a presença de jornais em sala de aula é fundamental. "O aluno que lê e entende o que lê, desenvolve o raciocínio e esse é o principal objetivo da educação", disse ele. O uso de jornais em sala de aula, segundo Paulo Renato, se justifica como instrumento de leitura e desenvolvimento do pensamento crítico. "O jornal é muito valioso e talvez seja o instrumento mais importante nessa direção", analisou. Outra razão para incentivar a leitura de jornais nas escolas é que o processo de ensino passa a ser mais "atraente" à medida que alunos e professores debatem os temas da atualidade.

NÚMEROS - Os contratos foram assinados com os 14 jornais da APJ. A área de cobertura do Diário do Grande ABC envolve 167 escolas, que serão beneficiadas (?!) com um exemplar diário cada uma para utilização em sala de aula. Segundo a Secretaria de Educação, o projeto abrange 2.581 escolas do Estado e o investimento anual previsto no projeto é de R$ 771.145,00.

do esquerdopata






Nenhum comentário:

Postar um comentário