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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, junho 13, 2010

A melhor Presidenta para o Brasil com Vice com Programa com Competência e Inteligência

Brasília - DF por dilmarousseff.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste domingo (13) que torce para que os adversários de sua candidata à sucessão eleitoral, Dilma Rousseff, optem pelo alto nível do debate de ideias e programas de governo e parem de “inventar dossiês todos os dias”, o que ele denominou como “jogo rasteiro”.

“Estamos maduros, já sabemos como eles funcionam. Portanto, muita tranquilidade, porque o bicho vai pegar. E a tranquilidade e a maturidade de vocês é que vai garantir que a gente ganhe estas eleições”, disse, se refereindo a Dilma e ao candidato a vice na chapa, Michel Temer. “Estou convencido que as possibilidades de ganhar as eleições, são totais, quase que absolutas. Mas eleição e mineração, a gente só conhece o resultado depois da apuração”, completou o presidente.

Como o maior cabo eleitoral da ex-ministra da Casa Civil e de Minas Energia, Lula destacou os feitos da petista no governo citando como exemplo o programa Luz Para Todos, parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que levou energia elétrica a 2,8 milhões de casas no país.

O presidente fez uma prévia do que seria um balanço do seu governo que deve terminar “em seis meses e dezoito dias” – como fez questão de frisar. O líder do Executivo destacou os avanços na área da educação e do trabalho, com a previsão de entrega de mais de 240 escolas técnicas até o fim do ano e também o fato de ter ultrapassado a meta de criar 10 milhões de empregos e que quer criar 14 milhões de vagas com carteira assinada até a sua saída do Palácio do Planalto.

A superação da crise econômica internacional, a estabilidade da inflação e a mudança de papel (de devedor para credor) foram também ressaltadas em seu discurso na convenção nacional do PT, que oficializa Dilma como candidata e o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP) como vice, na chapa que disputa as eleições em 3 de outubro.

Mais uma vez, a imprensa não foi poupada das críticas do presidente. De acordo com ele, as pessoas devem ficar atentas ao espaço que se têm dados aos candidatos e se há igualdade na exposição ou não deles.

Dilma sou eu na eleições

“O povo vai sentir minha falta, vai ser a primeira eleição que o meu nome não vai estar na cédula. Vai haver um vazio naquela cédula. Para que o vazio seja preenchido, eu mudei de nome e vou colocar Dilma lá na cédula, que aí as pessoas vão votar”, brincou o presidente.

do aposentado invocado

discurso do Vice Michel Temer




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