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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, junho 11, 2010

Empresas Telecom lucram 130 bi por ano. Isso precisa regulação



Franklin Martins: não vamos confundir marco regulatório com privação da liberdade de imprensa

Em nenhuma democracia sólida do mundo se confunde marco regulatório - para o setor de telecomunicações e de radiodifusão - com privação da liberdade de imprensa, disse hoje (10) o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins (foto), ao comentar a proposta de criação de um conselho de comunicação social, uma das principais conclusões da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), realizada em dezembro do ano passado. Segundo o ministro, o governo está “extremamente satisfeito” com as propostas aprovadas. A informação é da Agência Brasil.

“[O marco regulatório] já existe nos Estados Unidos, na Inglaterra e nas democracias mais sólidas do mundo e em nenhuma delas se confunde marco regulatório com privação da liberdade de imprensa. A não ser que queiram confundi-las”, disse Martins em audiência pública da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados, que tem o objetivo de debater a implementação das propostas aprovadas pela Confecom.

“Claro que quem imprime é responsável pelo que imprime, e se fizer algo que vai contra a lei terá de responder”, acrescentou. Ele lembrou que atualmente se vive uma convergência de mídias que não possibilita, ainda, respostas prontas para as grandes questões. “Esse novo ambiente, no entanto, precisa de regulação. Caso contrário prevalecerá a lei da selva; a lei do mais forte”.

Segundo o ministro, ao se negarem a participar dos debates promovidos durante a conferência, as empresas de radiodifusão correm o risco de dar um tiro no pé, uma vez que os lucros recentes do setor de telecomunicações são bastante superiores ao do setor de radiodifusão.

“Enquanto as empresas de radiodifusão lucraram R$ 12 bilhões, as de telecomunicações lucraram R$ 130 bilhões. E aí? Quem será o mais forte?”

Martins reiterou que o governo sempre manifestou interesse em conversar com todos os setores envolvidos, e que as 633 propostas apresentadas pela Confecom apontam os principais problemas a serem enfrentados. “Alguns podem ser resolvidos por meio de projetos de lei. Outros, pela legislação atual”.

Ele explicou que o documento apresenta, também, algumas recomendações gerais sobre o assunto, e que o governo pretende deixar a questão equacionada até o final do ano.

UMA FOTO DE JOSÉ SERRA

É disso que o Brasil precisa. Um homem que nada teme.

Que seja adorado pelo povo e admirado por seus iguais.

Alguém que conheça o país em seus mais inauditos rincões e que desperte a simpatia do homem comum.

Assim, não é exagero dizer:

"É do Zé que nós precisamos, é para o Zé que nos exaltamos".

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E Pedro Simon não vai pra casa...

OS ROYALTIES DA DISCÓRDIA – SIMON, UM SENADOR CONTRA O RIO, ESPÍRITO SANTO E A CONSTITUIÇÃO


Enganam-se, os que pensam que a emenda Simon, a exemplo da emenda Ibsen, busca fazer justiça sobre a renda proveniente do petróleo com sua distribuição por todos os municípios do Brasil.

Não se faz Justiça com atitudes que afrontam o que a Constituição determina e não se melhora o ambiente de negócios com quebra de contratos de forma abrupta e inconseqüente.

O máximo que o Senador Pedro Simon vai conseguir é tumultuar as relações dentro do PMDB, criar alguns embaraços para o governo e acabar por manchar de vez a sua biografia, já abalada pelo apoio a Yeda Crusius no Rio Grande do Sul.

Ao Presidente Lula, caso a Câmara dos Deputados não conserte a aberração, só restará o veto, e, se o veto não for aplicado, o Supremo Tribunal derrubará essa excrescência Chamada “EMENDA SIMON”.

Comentário do Com Texto Livre:
Pedro Simon é aquele senador para quem ética só vale acima do Mampituba.


UMA FOTO DE JOSÉ SERRA

É disso que o Brasil precisa. Um homem que nada teme.

Que seja adorado pelo povo e admirado por seus iguais.

Alguém que conheça o país em seus mais inauditos rincões e que desperte a simpatia do homem comum.

Assim, não é exagero dizer:

"É do Zé que nós precisamos, é para o Zé que nos exaltamos".


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do Com texto livre

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