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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, setembro 07, 2010

obama copia Lula pra ver se agora vai






O Brasil faz escola:

Obama lança PAC dos EUA inspirado em Lula e pede Dilma emprestada para tocar as obras

O Presidente dos Estados Unidos Barack Obama anunciou ontem um ambicioso projeto de U$$ 50 BILHÕES, no sentido de investir em estradas, infra-estrutura e construção civil. O principal objetivo do plano de Obama é CRIAR EMPREGOS, e movimentar a economia americana, que acaba inclusive de ser ultrapassada pela do Brasil em Investimentos recebidos, conforme relatório divulgado ontem por uma fonte das Nações Unidas.
O PAC americano possui características bastante semelhantes a do Brasil, fonte de inspiração para o governante americano, que está abismado com a popularidade do Presidente Lula e com o altíssimo índice de aprovação do governo brasileiro. Obama ligou para Lula e apresentou seus cumprimentos pela Data Comemorativa da Independência do Brasil, E pelos quase 15 milhões de emprego que o governo Lula criou, segundo fontes, ele ainda brincou com Lula e pediu a ex-ministra Dilma Rousseff emprestada para gerenciar as obras do PAC americano.
Em sua resposta Lula disse que gostaria muito de ajudar o presidente americano, mas, pelo que parece, Dilma Rousseff vai estar muito ocupada nos próximos 4 anos, cuidando do Brasil, agora na qualidade de presidente.

*comtextolivre




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