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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, dezembro 16, 2010

Metro em pane de novo, parece rota de privatização


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Estações da linha-1 Azul do Metrô
de São Paulo voltam a funcionar

Jabaquara, Conceição e São Judas ficaram fechadas por mais de duas horas
Do R7, com Agência Record
Nilton Cardin/AENilton Cardin/AE
Problema em equipamento do Metrô fechou três estações da linha 1-Azul na manhã desta quinta-feira (16)

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As três estações da linha-1 Azul (Jabaquara-Tucuruvi) do Metrô de São Paulo que estavam fechadas desde as 6h40 desta quinta-feira (16) foram reabertas por volta das 9h. Segundo a assessoria da empresa, as estações Jabaquara, Conceição e São Judas ficaram paradas por mais de duas horas.  O fechamento causou transtornos aos usuários. Os passageiros que estavam nessas estações tiveram que deixar as plataformas e tiveram suas passagens devolvidas.
O Metrô informou que acionou o sistema Paese (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência) e solicitou a interrupção da integração das linhas de ônibus nas estações no período em que elas ficaram paradas. O plano foi suspenso, segundo a SPTrans, às 9h27, após a retomada de funcionamentio das estações paralisadas.

Ainda segundo a assessoria do Metrô, o problema ocorreu devido a uma falha no equipamento de via na estação São Judas. Segundo a empresa, nenhum trem foi danificado.
*r7




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