Alckmin e Nahas podem responder por crime contra humanidade, diz procurador
São
Paulo - O procurador do Estado de São Paulo Marcio Sotelo Felippe
avalia que toda o processo judicial que resultou no despejo de milhares
de pessoas da comunidade ocupada do Pinheirinho, em São José dos
Campos/SP, tinha como objetivo beneficiar o megaespeculador Naji Nahas
e, por isso, o Tribunal Penal Internacional tem de expedir mandados de
prisão contra Nahas e o governador Geraldo Alckmin, além do presidente
do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Ivan Sartori.
Felippe
analisou a documentação sobre o processo de falência da empresa
Selecta, de Nahas, proprietária do terreno e beneficiária da
reintegração de posse efetivada de forma violenta pela PM paulista no
dia 22 de janeiro, com apoio da Guarda Civil Metropolitana de São José
dos Campos.
Para o representante
do ministério público, que já ocupou o cargo de procurador geral do
Estado na gestão do governador Mário Covas, o trio deve responder por
crimes cometidos contra a humanidade.
*Rede Brasil Atual
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