O HOMEM QUE ENGARRAFAVA NUVENS" (2008) é sobre o advogado, político, instrumentista, poeta e compositor HUMBERTO TEIXEIRA.
VISITE O LINK: http://ohomemqueengarrafavanuvens.blogspot.com/
Quando
as pessoas pensam em música brasileira, pensam em samba e bossa nova.
Entre esses dois ritmos há uma década esquecida. Um período em que um
ritmo nordestino foi levado ao sul, tomou o país como um furacão, e logo
se espalhou pelo mundo.
É o mais excitante e autêntico de todos os sons brasileiros. BAIÃO.
Dirigido
por Lírio Ferreira, o premiado diretor de "Árido Movie", "Cartola" e
"Baile Perfumado", esse documentário -- musical conta a história de
Humberto Teixeira, o "Doutor do Baião", o compositor por trás de
clássicos como Asa Branca, uma das canções mais populares do Brasil.
O
filme é não só uma celebração de genialidade poética e musical de
Teixeira, mas também uma jornada de descoberta, do sertão, do baião, da
cultura e da história do Brasil.
O Baião é Ótimo !!!
A
surpreendente história de Humberto Teixeira "O Doutor do Baião" está
encantando o público e a crítica. Uma série de matérias especiais sobre o
filme O Homem que Engarrafava Nuvens foram publicadas na imprensa antes
e depois da estréia no dia 15 de janeiro. Importantes críticos de
cinema e jornalistas têm sido unânimes ao ressaltar a qualidade do
documentário que está cotado como ótimo e recomendado para a maioria dos
jornais.
Forró!
Páginas
Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
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