Garotinho põe o dedo no câncer: Dantas está por trás da emenda do Eduardo Cunha
Protógenes defende MP dos portos contra Dantas. E ataca Gurgel.
Em pronunciamento na Câmara, o deputado delegado Protógenes (PCdoB-SP) defendeu a MP dos Portos vinda do Planalto, atacou Daniel Dantas (que tem interesses contrariados com a MP), e avisou que vem aí "chumbo grosso" contra o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel.
Do Blog Amigos do Presidente Lula
Postado por Lótus
LADO PARTIDÁRIO - "A politização irrefreável de Gurgel" ..
Autor:
Luis Nassif
Até
seu último dia na Procuradoria Geral da República, Roberto Gurgel
tratará de submeter o Ministério Público aos seus objetivos políticos.
Pouco
importa se aumentarão as resistências contra os procuradores, se o
adversários tratarão de obscurecer o trabalho legítimo de procuradores
na linha de frente com as jogadas políticas de Gurgel.
Hoje, nos jornais, mais dois episódios.
O
primeiro, o vazamento, por parte da PGR, de mais um inquérito para a
mídia, agora visando o MInistro da Saúde Alexandre Padilha.
A
manobra consiste em jogá-lo na mídia, para desgastá-lo; e, depois, esse
material poder ser utilizado na campanha político, caso saia
governador.
Pouco importa a vida limpa do Ministro e a enorme probabilidade de que seja inocentado da acusação.
O segundo ponto, foi seu parecer contra a invalidação da Reforma da Previdência.
Gurgel, no entanto, admite que as pessoas envolvidas no mensalão tiveram pouco peso na votação da reforma previdenciária.
Qualquer
conhecedor mínimo dos meandros do Congresso sabia que a operação
mensalão visou comprar apoio de partidos para a composição da base
aliada, jamais para votações específicas.
Embora
o método seja condenável, a montagem da base de apoio é essencial para a
governabilidade de qualquer governo, e foi praticada por todos os
presidentes, pós-redemocratização, que permaneceram no cargo até o fim.
Mas
a PGR e o STF julgaram que, para poder condenar os acusados, havia a
necessidade de indícios mais veementes: por exemplo, casar os dias de
pagamento com as votações ocorridas.
Consumadas as condenações, agora pode-se voltar ao bom senso e reconhecer que os pagamentos não visaram compra de votos.
Consumadas as condenações, agora pode-se voltar ao bom senso e reconhecer que os pagamentos não visaram compra de votos.
O problema do julgamento do mensalão não foram as condenações:
foi se saber que bom senso, análises de causalidade, análises de
indícios e de provas dependem exclusivamente da posição política do
julgador.
*cutucandodeleve
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