A inquisição dos gatos na Idade Média.
A Igreja Católica foi a maior perseguidora de gatos da história, e na Idade Média, travou uma dura e longa cruzada contra
os gatos e os seus admiradores. No ano 1232, o Papa Gregório IX fundou a
Santa Inquisição, que atuou barbaramente durante seis séculos,
torturando e executando, principalmente na fogueira, mais de um milhão
de pessoas, sobretudo mulheres, homossexuais, hereges, judeus e
muçulmanos. Igualmente médicos, cientistas e intelectuais, e… também os
gatos, “ad majorem gloriam Dei”.
O Papa Gregório IX afirmava na
bula Vox in Roma que o diabólico gato preto, “cor do mal e da vergonha”,
havia caído das nuvens para a infelicidade dos homens. Para acabar com a
resistência dos celtas ao catolicismo, a Igreja Católica pregava que os
sacerdotes druidas eram bruxos. Como os druidas viviam isolados e
rodeados por muitos gatos, a Igreja começou a associar os gatos às
trevas, devido aos seus hábitos, e afirmava terem parte com o demônio,
principalmente os de cor preta. Milhares de pessoas foram obrigadas a
confessar, sob tortura, que haviam venerado o demônio em forma de gato
preto, sendo logo depois, condenadas à morte.
A mesma perseguição
foi realizada no Século XV, contra os povos germânicos do vale do Reno,
adoradores da Deusa Freya, uma divindade pagã, sendo que a Igreja
considerava o seu culto um ato de heresia, associando-o à adoração de
maus espíritos. Foram destruídas imagens da Deusa e mulheres que tinham
gatos foram torturadas e queimadas vivas. Os gatos, que eram protegidos
pela Deusa Freya, foram acusados de serem demoníacos, capturados,
enforcados, e jogados nas fogueiras da Santa Inquisição.
FONTE: paradigmatrix
*FláviaL.
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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
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