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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, agosto 03, 2013

La legalización de la marihuana en Uruguay ¿modelo para toda Latinoamérica?

Mujica defiende la legalización de la marihuana para frenar el narcotráfico "feroz"

Texto completo en: http://actualidad.rt.com/actualidad/view/101885-uruguay-mujica-marihuana-droga
Uruguay está a un paso de convertirse en el primer país del mundo en crear un mercado legal de marihuana tras el visto bueno del Congreso. El presidente del país, José Mujica, defiende una medida con la que pretende combatir el crimen organizado.
En un discurso emitido por radio el líder uruguayo lamentó que por cada 10 personas que mueren por sobredosis de drogas, otras 100 son asesinadas por narcotraficantes o en el fragor de la lucha de los agentes del orden contra el crimen organizado. 

"El consumo está así, esta así a las vueltas de las esquinas, y ha originado un mercado clandestino que por la clandestinidad tiene sus feroces reglas. Es un monopolio de mafiosos y da datos que son escalofriantes", subrayó el presidente de esta nación sudamericana. 

"Lo peor de todo esto es que nunca se termina. Que cae fulano, que cae mengano, que cae Violeta con esto y el otro. ¿Cuántas han caído?, ¿cuántas siguen cayendo?", se preguntó el mandatario, que agregó que la droga sigue estando allí, debido a que “la tasa de ganancia es enorme”. 

El Congreso uruguayo aprobó esta semana por un estrecho margen (50 votos contra 46) un proyecto de ley que permitirá el cultivo, la distribución y el comercio de marihuana bajo una regulación estatal. El plan debe ser ahora aprobado por el Senado para que la ley entre en vigor. 

La decisión no ha sido de agrado de la ONU que ha emitido un comunicado —a través de la Junta Internacional de Control de Estupefacientes— donde 
expresa su “preocupación” por la posible legalización de la marihuana. El organismo sostiene que esa medida está en “absoluta contravención” con los tratados internacionales de drogas a los que —recuerda— Uruguay forma parte. 

La legalización de la marihuana en Uruguay ¿modelo para toda Latinoamérica?


Texto completo en: http://actualidad.rt.com/actualidad/view/101885-uruguay-mujica-marihuana-droga

*Nina

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