Demóstenes e Cachoeira; Troca de favores e enriquecimento ilícito
Tramita na 2ª Vara da Justiça Federal em Goiás, em caráter sigiloso,
ação de improbidade administrativa contra o procurador de Justiça e
ex-senador da República Demóstenes Lázaro Xavier Torres e o bicheiro
Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. O Ministério
Público Federal em Goiás (MPF-GO) aponta que, na época, Demóstenes se
aproveitou do mandato de senador da República, para obter enriquecimento
ilícito, por meio de uma série de vantagens patrimoniais recebidas numa
troca de favores com Cachoeira. A ação questiona, entre outros pontos,
as cotas de Demóstenes na sociedade de ensino Nova Educação Ltda., que
teriam sido declaradas no valor de R$ 200 mil.
Enriquecimento ilícito.
Na ação contra Demóstenes, os procuradores da República Mário Lúcio
Avelar e Marcelo Ribeiro de Oliveira pedem a indisponibilidade das cotas
do ex-senador na instituição de ensino, cujo valor, segundo a ação, é
bem maior que o informado por ele.
Apartamento - O MPF pede que a indisponibilidade de bens também seja
aplicada a um apartamento de Demóstenes no Setor Oeste, que, conforme a
declaração de imposto de renda, foi comprado por R$ 1 milhão,
subestimando o real valor do patrimônio. A ação está sob análise do juiz
Jesus Crisóstomo de Almeida.
*Helena Sthephanowitz
Nenhum comentário:
Postar um comentário