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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, agosto 07, 2014

Oliver Stone: EE.UU. es capaz de una guerra para conseguir dominar el mundo


La aspiración de Estados Unidos a dominar el mundo podría llevar a una catástrofe internacional, opinó el reconocido cineasta Oliver Stone.
"Odio toda forma de difusión del miedo, pero tengo miedo. Es imposible guardar silencio cuando ves a cámara lenta este desastre recayendo sobre el mundo", escribió el director en su cuenta de Facebook

Stone señaló que el primer ministro israelí, Benjamín Netanyahu, sigue destruyendo la confianza de EE.UU. en la mayor parte del mundo civilizado proporcionando armas para el "bárbaro baño de sangre de Gaza".

"Pero la verdad es que esto no alejará a EE.UU. de la más terrible suerte que nos espera en Europa del Este", escribió el legendario director de Hollywood y veterano de la guerra en Vietnam. 
 ¿Desde cuándo es la dominación mundial la política oficial de EE.UU.?

En respuesta a las palabras del presidente Barack Obama a sus críticos en la rueda de prensa del viernes pasado ("parece que han olvidado que EE.UU., como el país más poderoso del planeta, todavía no controla todo en el mundo"), Stone se preguntó: "¿Desde cuándo es la dominación mundial la política oficial de EE.UU.?".

"Ahora que se ha desenmascarado el rostro intimidador, nosotros, los ciudadanos del mundo, nos enfrentamos a una nueva realidad: que EE.UU. quiere controlar el mundo y no detendrá sus esfuerzos para destruir Rusia, China e Irán. Si es necesario, EE.UU. recurrirá a soluciones militares, incluida una guerra", recalcó el director de 'Pelotón'.

El mes pasado el cineasta instó a la gente a no creer a pie juntillas a los medios de comunicación de Estados Unidos que acusaron a Rusia de estar detrás de la catástrofe del avión de pasajeros de Malaysia Airlines MH17.


Texto completo en: http://actualidad.rt.com/cultura/view/136272-oliver-stone-eeuu-guerra-dominar

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