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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, janeiro 28, 2014

POSTO AVANÇADO DA RESISTÊNCIA CONTINENTAL ! - DILMA INAUGURA PORTO DE MARIEL, EM CUBA



A grande diferença aqui verificada por historiadores livres, é que, enquanto os imperialistas dos EUA se esforçam para construir bases militares visando estabelecer um cerco imoral opressor e autoritário em todo o mundo, o povo do Brasil, pacífico, se esforça para realizar obras vantajosas para todos,definitivamente libertárias, a exemplo do porto e Mariel.

247 - Após participar do Fórum Econômico Mundial na Suíça, a presidente Dilma Rousseff chega a Cuba para agenda bilateral. Nesta segunda-feira (27), a partir das 10h (horário de Brasília), ela inaugura o Porto de Mariel, na província de Artemisa, a 45 quilômetros de Havana.
 
A obra, da empreiteira Odebrecht, custou US$ 957 milhões e teve US$ 682 milhões financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Segundo o acordo entre os dois países, as empresas brasileiras se dispuseram a participar do 
empreendimento mediante a exportação dos serviços que prestam e dos bens fabricados no Brasil.
A primeira visita oficial da presidente Dilma ao país aconteceu em 2012 e, segundo o Ministério das 
Relações Exteriores, a visita foi uma oportunidade para aprofundar o crescente diálogo e cooperação no relacionamento bilateral, com ênfase na agenda econômica, que experimentou crescimento importante e grande diversificação nos últimos anos.
*militânciaviva

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