A TV Globinho é aquele programete da rede te televisão homônima, destinado (ambos) a crianças E portadores de deficiência mental grave (SMD - severe mental disability).
Discurso de fácil deglutição, cores efusivas, mentalidade tacanha. Tudo isso é possível encontrar nos veículos de comunicação da famiglia Marinho
Nas páginas de seu veículo impresso armado, o jornal que tem o mesmo nome da TV, encontramos pérolas especialmente às segundas-feiras. Dia de matar nas manchetes. E isso porque têm absoluta consciência que a maioria do zé povinho, só lê as manchetes, mesmo. Seja pela internet, seja na banca de jornais.
Tais veículos escondem um viés nocivo e perverso. Esconem ódio mortal pelo cidadão comum, que em suas reportagens, são apenas bibelôs dos ricos. Coisa fácil de se verificar em qualquer programa da Ana Maria Braga. Lá, pobres são mostrados. Mas sempre com uma aura sonhadora e romântica. Gostar de pobre é chique, desde que o miserável continue em sua jaula.
Onde já se viu deixar a gentalha solta, espalhando pelos sobre o tapete persa?
No dia do trabalho, a mídia tucana teve convulsões. Os discursos de Lula e de petistas pelo país, revoltaram muita gente.
E esse operário insolente querendo eleger o sucessor? "A" sucessora? Já não bastam oito anos de sofrimento imposto às elites, período este em que até pobres viajam de avião? Em que as classes A, B e C somam mais do que os pobres, coisa que há menos de uma década era impensável?
As reportagens da famiglia Marinho trazem em seu interior (isso nas vezes em que se dá ao trabalho de tentar disfarçar sua preferência pela tucanolândia) um texto minuciosamente orientado a fazer com que sua audiência desevolva uma certa paúra em relação a qualquer tolo de esquerda.
Colocam a dialética para funcionar. A coisa das entrelinhas, do subliminar.
Até o "dia do trabalho" é transfigurado pela mídia brasileira. E sejamos honestos, isso não é privilégio da Globo, pois a mídia nacional repete o trololó desde sempre. O certo é dia do TRABALHADOR (worker´s day - como em seu nascimento). Mas dizer isso é ser comunista demais.
Quem falou que trabalhador tem que ter um dia só seu?
Até nos EUA, a meca do anti-comunismo existe o dia do trabalhador. No Brasil, não. É só dia do trabalho. E a resposta para isso é simples. A palavra trabalho não remete a nada específico. Apenas aquele lugar para onde você vai toda manhã quando sai de casa. Já no inconsciente coletivo, "trabalhador" faz alusão ao pobre, ao que dá duro. O que precisa daquilo pra viver.
Não é exagero. Chega a dar nojo.
Páginas
Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
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