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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
segunda-feira, maio 03, 2010
+ da Demotucanalha
Para tentar enganar o povo, de que não estão perseguindo Lula e Dilma, o andidato José Serra acertou um rodízio com DEM e PPS para dar sequência à série de representações na Justiça Eleitoral a cada evento com a presença de Lula e Dilma. O sistema entrou em vigor nesta segunda-feira (03)
Hoje foi a vez do DEM, partido do ex governador corrupto de Brasília, José Roberto Arruda,aliado do candidato José Serra (PSDB), que passou quase tres meses na cadeia.
O Democratas (DEM), laranja do PSDB, recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o Presidente Lula e Dilma Rousseff, por suposta propaganda eleitoral antecipada por conta das celebrações do 1° de Maio. A Central Única dos Trabalhadores (CUT), que organizou o evento em comemoração ao Dia do Trabalhador em São Paulo, também é alvo do processo apresentado pelo partido político.O motivo da representação:Segundo partido, Presidente tentou, "ainda que de forma subliminar", projetar Dilma como candidata
Parece que voltamos ao tempos do A15
José Serra está tentanto calar os sindicatos.O Brasil é o único país no mundo onde a chamada social-democracia foge dos sindicatos.
Advogado do PT
"A oposição tem dificuldades de encontrar outros tipos de argumentos para desqualificar o presidente", afirmou Márcio Silva, advogado que coordena a equipe jurídica do PT.
O advogado disse ainda que toda movimentação de Lula com Dilma será alvo de impugnação. "Isto é de se esperar", Questionado se o PT ingressaria com um processo contra o adversário tucano, José Serra, por conta do evento evangélico em Santa Catarina, que custou R$ 540 mil aos cofres públicos, Márcio Silva disse que ainda precisa analisar os áudios do evento. Contudo, adianta que sua opinião pessoal não é favorável à "judicialização" das pré-campanhas. "Ficar fazendo isso sem muito critério banaliza e foge ao escopo do tribunal", disse.
No 1º de Maio, Serra foi para longe das manifestações sindicais de São Paulo, Estado. Em Camboriú (SC), José Serra advogou em causa própria e pediu aos fiéis presentes no 28º Congresso Internacional de Missões que orassem por "sabedoria para enfrentar as lutas e desafios daqui por diante". A oração custou R$ 540 mil do cofre público
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